domingo, 28 de fevereiro de 2010

DESPEDIDA Em nota, Lula lamenta morte de Mindlin




Publicado em 28.02.2010, às 20h27

O Palácio do Planalto divulgou nota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentando a morte do bibliófilo José Mindlin:

"Foi com muita tristeza que recebi a notícia da morte do meu amigo José Mindlin. Ele foi um grande brasileiro e motivo de orgulho para todos nós. Com seu imenso amor à cultura, sua defesa da liberdade e sua conduta empresarial, prestou serviços extraordinários ao país. E, apesar da idade, ainda tinha força e disposição para contribuir com o progresso nacional. Meus sinceros sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de José Mindlin", afirmou o presidente Lula.

Fonte: Agência Estado

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Abril Pro Rock divulga primeiras bandas confirmadas





Do JC Online

Blaze Bayley é uma das atrações
A organização do Abril Pro Rock acaba de divulgar um apanhado das bandas que participarão sa 18ª edição do programa - os nomes já foram divulgadas em redes sociais, como o Twitter e Orkut. Nenhum é um nome forte nem no cenário independente nem mesmo uma atração de grande porte.

Como já explicou o produtor Paulo André, este será uma edição de nomes pequenos e médios, grande parte deles revelações da cena indie. O local também foi divulgado, a Fábrica Tacaruna, próximo ao Chevrolet Hall, onde aconteceu o festival ano passado.

Serão 50 bandas, em oito dias de evento. Dois dias principais, 16 e 17 de abril e mais seis noites, com cerca de três shows cada, no decorrer de abril, no chamado "APR Club".

Mais novidades no Twitter do Abril Pro Rock.
*clique no título e veja mais

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pablo Picasso no Museu Puchkine

Diário de Notícias PT

Foi inaugurada ontem, no Museu Puchkine de Belas Artes, em Moscovo, uma exposição que reúne uma grande variedade de obras da autoria do espanhol Pablo Picasso. A maioria dos trabalhos presentes nesta mostra faz parte da colecção do Museu Picasso em Paris. Ao todo, encontram-se no museu russo mais de 280 pinturas e esculturas de Pablo Picasso. Além dos trabalhos mais famosos do artista plástico espanhol, encontram-se no Museu Puchkine obras menos reconhecidas. O 'puzzle' Picasso fica assim composto.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mestres da forma Comemoração dos 90 anos de Amilcar de Castro e de Artur Pereira

by UAI MG http://bit.ly/9UIQaK
Os bichos de Artur Pereira encantam pela força e a ausência de rebuscamentos










Mestres da forma
Comemoração dos 90 anos de Amilcar de Castro e de Artur Pereira é uma chance de aprender com os dois grandes artistas. Minas Gerais não pode deixar esta oportunidade passar em branco

Sérgio Rodrigo Reis - EM Cultura


Os bichos de Artur Pereira encantam pela força e a ausência de rebuscamentos
Em Minas Gerais, a linguagem da escultura teve dois grandes mestres no século 20: Artur Pereira e Amilcar de Castro. Num extremo, “seu Artur” conseguiu criar em Cachoeira do Brumado, distrito de Mariana, obra de rara expressividade inspirada na natureza, nos bichos e nas figuras bíblicas. Do início ao final de sua carreira, Amilcar jamais se distanciou da proposta neoconcretista que o notabilizou: domar a chapa de ferro e, a partir dela, compor peças tridimensionais capazes de chamar a atenção dos mais exigentes admiradores. Algumas coincidências os aproximam. Os dois nasceram em 1920, morreram em 2002, tornaram-se referência e têm obras em franca ascensão no mercado de arte.

A comemoração dos 90 anos de nascimento da dupla é uma boa oportunidade para se aprender com o legado de ambos. A primeira retrospectiva do trabalho do escultor primitivista de Mariana, depois de passar pelo Rio de Janeiro e por Poços de Caldas, chegará em breve a São Paulo. Em julho, será apresentada na principal galeria mineira – a Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes. A iniciativa é do Instituto Moreira Salles, em tributo organizado pelo crítico Rodrigo Naves e pelo curador Ricardo Homen. Um livro acompanha a exposição, no qual o crítico explica a importância de Artur Pereira. “Muitas obras dele lembram esculturas de Brancusi: na recusa a rebuscamentos, na busca de formas típicas, na procura de significados em que formas e materiais se potencializam reciprocamente”, diz Naves.

A relação do curador com o artista é mais afetiva. Ricardo Homen o conheceu nos anos 1980, quando começou o burburinho sobre a existência de um artista incomum em certo lugarejo próximo a Mariana. Ao chegar lá, Ricardo se encantou com o jeito simples e austero como aquele senhor, ex-lenhador e carvoeiro, espalhava toras de madeira ao redor de casa. Dali surgiam bichos, galhadas e presépios. “A força de tudo aquilo me chamou a atenção”, diz o curador. A partir de então, Artur Pereira passou a despertar o interesse de colecionadores brasileiros e estrangeiros.

Entretanto, até a morte de Artur Pereira, sua rica produção passou despercebida pelo grande público. Hoje, as peças são objetos de desejo em leilões, com preços em franca ascensão. “Ele sempre sobreviveu do trabalho”, lembra Ricardo Homen. Só que, naqueles tempos, as cifras eram infinitamente mais modestas.

A exposição no Palácio das Artes recupera e democratiza a criação de Artur Pereira. A mostra começa com obras dos anos 1960, quando ele se dedicava a utilitários, passa por colunas, galhadas e bichos até chegar aos presépios. “De tudo o que vi, tentei pegar o mais curioso. É um recorte. Logicamente, outros poderão ser feitos”, explica o curador. Como a Galeria Alberto da Veiga Guignard tem grandes dimensões, ele espera “soltar” os bichos no espaço. “O pessoal tem enlouquecido com essa mostra. É uma obra que consegue chegar a vários tipos de público”, salienta Homen.

Para o curador, o mais interessante é a identidade e o pensamento expressos no trabalho de Artur Pereira. Vários seguidores ainda pesquisam as descobertas e soluções plásticas adotadas por ele. Nesse sentido, acredita Ricardo Homen, há proximidade entre os legados do artista de Mariana e de Amilcar de Castro. “Ambos foram grandes mestres de seu tempo. Artur Pereira criou bichos austeros que carregam coisas do lugar: são carrancudos e com olhar desconfiado. Trazem a austeridade encontrada na obra do Amilcar”.

Por várias vezes Ricardo testemunhou a admiração do artista plástico consagrado pelo trabalho do colega primitivo: “Amilcar adorava Artur Pereira, apresentou-o a várias pessoas e o colocava no patamar dos grandes escultores”, conta.


Legado neoconcretista de Amilcar de Castro dialoga com o mundo contemporâneo










Legado neoconcretista de Amilcar de Castro dialoga com o mundo contemporâneo

CORTE E DOBRA Amilcar de Castro nasceu em Paraisópolis, no Sul de Minas. Mas foi de Belo Horizonte, depois de temporadas no Rio de Janeiro e nos Estados Unidos, que ele projetou seu pensamento artístico para o Brasil. A partir da chapa de ferro cortada e dobrada, o mineiro compôs repertório estético de extrema coerência plástica. Começou realizando a Estrela, apelido da escultura feita a partir de três retângulos – dobrados pela diagonal e unidos ao centro, eles geravam peça em formato triangular. Amilcar encerrou sua carreira realizando uma derivação dessa peça seminal.

O escultor trabalhou muito. Nos últimos 20 anos de vida, experimentou processo de ascensão e valorização como poucos nomes da arte contemporânea brasileira. No momento em que se prepara justa homenagem a seus 90 anos, o processo continua, assim como a crescente mobilização em torno de seu legado.

Apesar do reconhecimento de sua importância incontestável e dos esforços da família Castro para propor programações em torno dos 90 anos, a maior parte dos projetos corre o risco de não sair do papel. Motivo: falta de patrocínio. Livros, exposições, concursos e até um filme deveriam integrar as comemorações. Se a situação não se reverter, é bem possível que apenas os livros e uma ou outra mostra pontual sejam viabilizados. Recursos ainda não foram garantidos para a maior mostra, uma retrospectiva, em agosto, no Palácio das Artes. O mesmo ocorre em relação ao documentário sobre o escultor.

“É importante realizarmos essas ações, pois elas mantêm a memória de um dos maiores artistas brasileiros do século 20”, salienta Pedro de Castro, filho de Amilcar e responsável pela organização de eventos em homenagem ao pa

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Anita, um ícone em mutação




[Photo]Mostra refaz a trajetória da pintora em uma centena de obras. Por Camila Alam
BY CARTA CAPITAL LEIA MAIS LÁ
http://www.cartacapital.com.br/app/index.jsp?a=10&a2=10
Em 1917, o centro de São Paulo, precisamente a rua Líbero Badaró, recebia a exposição individual da artista Anita Malfatti, nascida em dezembro de 1899. Numa capital ainda provinciana, a insatisfação com sua arte manifestada por críticos e espectadores viria a perseguir a pintora durante boa parte de sua trajetória. Hoje, quase cem anos depois, a produção de Anita é celebrada na Retrospectiva Anita Malfatti, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil, de Brasília, entre 22 de fevereiro e 25 de abril.

Inspiração para o movimento modernista no Brasil, a exposição de 1917 revelou uma personalidade artística ainda repudiada por familiares. Antes dedicada à escola acadêmica, tendo sua mãe como professora, ela seguia uma tendência naturalista-impressionista. Era ligada à família, que custava a ver o futuro da jovem solteira, deficiente por causa de uma atrofia no braço e na mão direita. Após viagens aos Estados Unidos e Alemanha, onde deixou de lado a pintura clássica, apresentou em São Paulo algumas de suas peças mais significativas, como A Boba, A Amiga e O Homem Amarelo, inspiradas no expressionismo alemão e criadas entre 1915 e 1916.

“Fala-se em Lasar Segall ou Belmiro de Almeida, mas sem dúvida ela foi a pioneira do movimento modernista no Brasil. Nenhum deles causou tanta polêmica como Anita com esta exposição de 1917”, diz a curadora Luzia Portinari Greggio, sobrinha de Candido Portinari e estudiosa da vida e obra da artista. É desta exposição uma das histórias emblemáticas da trajetória da pintora, que recebeu extensa crítica do escritor Monteiro Lobato. O texto fez com que alguns quadros recém-comprados na mostra fossem devolvidos, outros, destruídos. Publicada no jornal O Estado de S. Paulo, a crítica provocou efeito devastador tanto à exposição quanto à artista, morta em 1964.

“Pintaram Lobato como um inimigo e ela como mártir, mas tem muita lenda nessa história. Em momento algum ele a critica, mas a um período e ao papel da mulher. Achava que Anita não deveria fazer modernismos”, completa a curadora. Passado este momento e, mais tarde, a Semana de Arte Moderna de 1922, Anita junta-se a outros artistas no chamado “retorno à ordem”, no qual novamente a influência europeia a leva à pintura de interiores e nus, temas recorrentes do período entreguerras. São desta fase as telas Interior de Mônaco (1925) e Interior de Igreja (1924), ambas expostas no CCBB. Neste período, a decisão por manter uma postura menos polêmica a fez se voltar a temas comerciais. Decide então lecionar novamente e sobrevive pintando florais e retratos acadêmicos.

A mostra brasiliense, com cerca de 120 peças, percorre todas as fases da artista, que, em suas últimas produções, quis pincelar sem amarras. “Tomei a liberdade de pintar a meu modo”, dizia ela, cuja frase foi tema de exposição entre as décadas de 1940 e 1950. Neste percurso surgiram imagens inusitadas, que pouco lembram a jovem expressionista. Colheita de Algodão (1941) e Casamento na Roça (c. 1940) integram este período, ambas também expostas em Brasília. No final da vida, recolhida em uma chácara em Diadema, Grande São Paulo, Anita se dedicou a temas religiosos e festas populares. Para a curadora Greggio, a comemoração dos 120 anos serve para homenagear a ousadia de uma mulher em busca de seu sonho. “Eu a percebo como um ícone injustiçado. Muitos gênios são reavaliados e exaltados com o passar do tempo. É o caso dela.”

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Nibaldo Morales, estudiante de pedagogía y músico callejero: “Me hago como cien pajas en un día”


by La Nacion Ar -hoy
POR PAMELA PALMA • ILUSTRACIÓN: MAX BOCK
Hace más de 20 años que toca en las micros. Sus primeros pasos como músico ambulante los hizo cuando terminaba la dictadura y hoy se ha convertido en un artista excéntrico, capaz de hacer de un tubo de PVC o una pajita de plástico, instrumentos musicales.



¿Cuándo empezaste a ser músico callejero?
Hace más de 20 años. Primero me ponía a tocar en el Paseo Ahumada y después empecé a hacer recorridos en las micros. Eran momentos muy duros para los músicos callejeros y me tocó ver lo difícil que era tocar en el centro. Mis colegas tocaban canciones de Los Jaivas o Los Quilapayún, pero existía temor a que los llevaran presos.

¿Te fuiste preso?
Hubo un tiempo en que me llevaron preso prácticamente todos los días. Lo que pasa es que tocábamos música andina y en ese tiempo no era legal. Había todo un tema de persecución con la música folclórica. Te llevaban preso y no conforme con eso, te pegaban y te quitaban tus instrumentos: quenas, zampoñas, charangos. ¡Los hacían mierda en tu propia cara! En ese sentido los pacos con sus bototos eran muy eficientes.

¿Y qué hacían?
Tenía dos caminos: dejar de hacer esta música pa’ evitar meterme en un forro, o seguir. Pero no me gustaban las hueás como estaban y a través de la música podía manifestar mi repudio. Así que mientras más preso los pacos me tomaban, más en la volá me metía. Empecé a hacer música de Víctor Jara, Violeta Parra y Silvio Rodríguez. Todo lo que es música con contenido social.

¿Y los instrumentos?
Ahí uno se las iba ingeniando. Surgieron varias ideas. Algunos colegas fabricaron zampoñas y quenas de PVC, estos tubos de plástico para las cañerías y que su material podía reemplazar, de buen modo, a la caña o el bambú. El PVC era mucho más fácil y barato de conseguir. Al final los pacos te rompían todo igual, pero no te dolía tanto y te podíai hacer otro instrumento a un costo más al alcance del bolsillo.
Ahora tienes otro espectáculo. Tocas con una paja, ¿cómo surge la idea de tocar con una bombilla?
Cuando me puse a estudiar pedagogía básica, porque como en toda carrera educacional tienes una mención, la que más me llamó la atención fue la de Tecnología y Medio ambiente. Y recordé a mis amigos que empezaron a hacer instrumentos con PVC y pensé en hacer instrumentos mediante el reciclaje. Y en eso, descubrí un video de unos locos que hacían música con diferentes cosas y me llamó la atención un tipo que hacía un instrumento con algo parecido a una bombillita. Un día pesqué una pajita, le hice hoyitos, vi que tenía diferentes sonidos y dije”¡Aquí está la papa! ¡Con esta hueá me hago rico!”.

¿Cómo fueron tus primeras pajas?
Las primeras pajas salieron muy malas. ¡Horribles! Después las empecé a mejorar. Me encerraba en mi pieza a practicar hasta hacerla sonar como quería. Y créeme que suena maravillosa. Jajaja. Pero en realidad es un instrumento muy atractivo y a los niños les llama mucho la atención que uno pueda hacer música con una pajita, que yo llamo sorbetófono.

¿Y en qué consiste tu rutina?
Me presento, explico un poco cómo podemos crear mediante el reciclaje distintos recursos sonoros como instrumentos musicales, saco mi zampoña de PVC y la toco. Y saco el siguiente instrumento, que es parecido a una escopeta hechiza. Ahí empiezan las primeras tallas. Pero suena bastante fuerte y que tiene un parecido al oboe. Pero lo más simpático es cuando saco mi instrumento regalón: la paja y la empiezo a tocar. La gente abre su boca, de asombro eso sí, jajaja. Obviamente la pajita es la que más llama la atención.

¿A qué vendría a parecerse su sonido?
Si se trata de una sola paja, se parece al de un saxofón. Pero si yo la junto con otra pajita… O sea, esta hueá es inédita. ¡Dos pajas al hilo! jajaja. Si tocaí dos pajitas a la vez, logái un sonido parecido al de la gaita. ¡Una paja a la escocesa! Y así podís ir alternando.

¿Y qué tipo de música tocas?
Hago música instrumental, ando con un amplificador y un porta CD. Ahí coloco las pistas y toco los instrumentos. Toco Bach, Beethoven; también clásicos del rock, como “Con su blanca palidez” o “Polvo en el Viento”, de Kansas. Mucho Santana. Pero las que más plata dejan son: “Melodías encadenadas” de la película Ghost, “Let my try again”, una versión interpretada por Frank Sinatra y lo que más me piden con la paja es la melodía de “El bueno, el malo y el feo”.

¿Cómo te reciben los pasajeros?
La raja, ha surgido todo un fenómeno con esto de la paja porque es un instrumento que suena muy bien y porque se presta pa’ el hueveo tremendo. De repente ando trabajando y me pongo a hacer música y veo como las cabezas se empiezan a levantar y los comentarios son. “Cacha, hueón, está tocando una paja”. Y empiezan las tallas. A veces las micros van llenas y justo alguien de atrás quiere una pajita y yo pido que por favor la hagan pasar. Y ahí dicen: “Ya poh, chiquillos, hagan correr la paja”, jajaja. Cosas de ese tipo. Los niños y los jóvenes son los más entusiasmados con esta hueá. Cada vez que una persona me regala una moneda, yo le regalo una paja. Y así no se hace tan frívolo este tema de pedir plata.

¿Y cómo se hace una buena paja?
Bueno, al principio tomaba una pajita, marcaba los hoyitos que corresponden a cada nota y los cortaba con tijeras. Pero me di cuenta que era una verdadera paja, jajaja. Era complicado, muy lento. Y como tenía que industrializar esta cuestión, me compré una especie de perforadora que es la misma que usaban los inspectores de tren para marcar el boleto. Entonces, ahora pongo la pajita de lado hago los hoyitos correspondientes a las siete notas. Al principio marcaba donde estaba el hoyito, pero me he hecho tantas pajas que ya sé dónde va realmente la nota aguda. Ahora las hago de memoria.

¿Cuántas te haces a diario?
Me hago como 100 pajas en un día, o más. Lo que pasa es que todo es un cuento de práctica. Al principio me cansaba más que la cresta, sobre todo, se me cansaba la mano, jajaja. Como tengo que apretar el aparatito con el que se hacen los hoyitos. Pero después te vai acostumbrado. Lo hacís hasta por inercia.

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Bob Dylan expõe em Londres e vende a 500 mil euros -Fase Brasil


INTENCIONES. Dylan dijo que pinta lo que quiere, sin ningún objetivo social. "Train Tracks" es la pintura más cara de la muestra.


El músico mostrará pinturas que realizó durante su gira de 2007. Las obras permancerán expuestas en la galería Halcyon hasta mediados de abril. Una de ellas ya está valuada en más de 500 mil euros.





Una galería de Londres expondrá a partir del próximo sábado una docena de lienzos del compositor e intérprete estadounidense Bob Dylan.

Los cuadros pertenecen a la última fase de la primera serie de lienzos de Dylan, "The Drawn Blank Series", y fueron creados en 2007 a partir de dibujos y esbozos que el artista realizó en sus giras por América, Europa y Asia entre 1989 y 1992.

La Galería Halcyon, en el barrio londinense de Mayfair, exhibe -bajo el título "Bob Dylan sobre lienzo"- cuadros que incluyen vistas desde la habitación de un hotel, vías de tren y figuras femeninas como motivos recurrentes.

Sobre los temas que inspiraron estos cuadros, según informó la galería que los expondrá hasta el próximo 10 de abril, Dylan dijo: "Dibujo lo que me interesa y después lo pinto. No pretendo hacer crítica social ni satisfacer la visión de nadie, sino que puedo encontrar un tema sobre el que pintar en cualquier parte".

Aunque se pueden adquirir obras desde 95.000 libras (unos 107.000 euros), la pieza más cotizada de la exposición, titulada "Train Tracks", un cuadro que tiene como protagonistas unas vías de tren que se pierden en el horizonte, está valorada en 450.000 libras (unos 511.000 euros).

El resultado de la fase final de "The Drawn Blank Series" es un compendio de lienzos coloristas y positivos en los que el creador de "Blowing in the Wind" siguió trabajando en versiones de cuadros que ya habían sido expuestos como "Two Sisters" o "Woman in Red Lion Pub".

El director de la Galería Halcyon afirmó que estas piezas permiten comprobar "cómo ha evolucionado la obra pictórica del artista" y que son el preludio de la siguiente fase de Dylan como pintor, conocida con el nombre de "Brazil".


Fuente: EFE.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Londres receberá festival de cultura brasileira

Victor De Martino
Da BBC Brasil em Londres-all rights

Brazil!, Brazil!, que mistura música, capoeira e dança, será um dos grupos a se apresentar no festival

O centro cultural Southbank, em Londres, vai abrigar entre os meses de junho e setembro aquele que promete ser “o maior festival de cultura brasileira” já realizado na Grã-Bretanha.

Entre os artistas já confirmados no evento estão os músicos Gilberto Gil, Maria Bethânia, Arnaldo Antunes e Tom Zé, as bandas Os Mutantes e AfroReggae, o artista plástico Ernesto Neto, os irmãos quadrinistas Fábio Moon e Gabriel Bá, o ex-jogador de futebol e escritor Sócrates, o designer Gringo Cardia, e os irmãos designers Fernando e Humberto Campana.

Segundo a diretora artística do festival, Jude Kelly, este será “o mais ambicioso evento organizado até hoje pelo centro cultural Southbank”.

“Nosso objetivo com o festival é que as pessoas se sintam como em uma grande festa”, comentou Kelly durante a cerimônia de lançamento do evento, nesta segunda-feira.

“Das favelas e praias aos arranha-céus de suas grandes cidades, o Brasil é um dos países mais excitantes do planeta. Nosso objetivo é encontrar o que está no coração da cultura brasileira atual”, disse.

Kelly afirmou que essa pretende ser a maior celebração da cultura brasileira no país, porque não se restringirá ao estereótipo brasileiro de país do futebol e do carnaval, além de buscar trazer não apenas artistas renomados, mas também jovens talentos escolhidos pela organização.

“Não foi difícil encontrar jovens talentosos no Brasil. O difícil foi escolher quais trazer para Londres”, comentou Kelly.

Principais atrações

O festival incluirá apresentações de músicos, artistas plásticos e dança, além de debates sobre literatura e cultura brasileira.

Jude Kelly antecipou que os restaurantes do centro cultural terão, durante os três meses do festival, diversos cardápios preparados a partir da culinária brasileira.

Um dos destaques do evento será uma exposição do artista plástico carioca Ernesto Neto, famoso por utilizar lycra em suas obras, que também incluem objetos como bolas de plástico e almofadas.

Neto diz que seu objetivo é que o visitante tenha uma experiência "muito íntima" e "muito sensorial" em suas obras.

O ex-ministro da Cultura Gilberto Gil se apresentará no Queen Elizabeth Hall no dia 21 de julho. Quatro dias antes, quem passará pelos palcos do Royal Festival Hall é Maria Bethânia, descrita pelos organizadores do festival como a "a alma do Brasil".

O músico Tom Zé se apresentará ao lado dos Mutantes no dia 18 de julho. O grupo já se apresentou em Londres em outra ocasião. Em 2006, os irmãos Arnaldo e Sérgio Baptista se reuniram depois de 33 anos separados para tocar em um festival dedicado à Tropicália na capital inglesa.

Também no dia 18 de julho, o ex-jogador de futebol Sócrates participará de uma mesa-redonda ao lado do escritor José Miguel Wisnik, professor de literatura brasileira, e Alex Bellos, autor do livro Futebol: O Brasil em campo.

O debate faz parte de uma série de discussões sobre a literatura brasileira que ocorrerá entre os dias 1º e 18 de julho.

A programação completa do Festival Brazil está disponível no site do centro cultural Southbank.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nicotina vai vender livros 'online' DIÁRIO DE NOTÍCIAS PT

Hoje

Chama-se Nicotina a editora criada por João Gomes de Almeida, que aposta na venda de livros online e num portal de informação cultural com actualização diária nas áreas da literatura, artes e espectáculos. A nova editora, que se apresenta no seu blogue (http://editoresnicotina.blogspot.com) como "viciante, subversiva e pós-revolucionária", lança no dia 14 o primeiro livro: uma edição dupla de bolso que reunirá a colectânea 30 Poemas de Amor em Português (selecção de João Villalobos) e Manifesto da Irracionalidade, do próprio editor.
A par da editora, João Gomes de Almeida criou também "o primeiro magazine online de alta cultura"(www.nicotinamagazine.net), no qual se poderá ler crónicas, notícias e entrevistas relacionadas com a cultura. Entre os cronistas convidados estão nomes como Nuno Ramos de Almeida, Tomás Vasques e Vasco Campilho.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Rock in Rio Lisboa recebe fenómeno Hannah Montana

http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1487034&seccao=M%FAsica

por JOÃO MOÇOHoje


Miley Cyrus apresenta músicas da personagem e da carreira em nome próprio.

Miley Cyrus - especialmente conhecida pela série de televisão e pelo filme em que dá vida à personagem Hannah Montana - vai actuar na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa. A revelação foi feita ontem por Roberta Medina, no Colégio do Oriente, em Lisboa. O dia da actuação não foi anunciado, mas sabe-se que será num dia dedicado às famílias.
A norte-americana, que é provavelmente o maior fenómeno criado pela Disney, vai interpretar músicas da personagem e da sua carreira em nome próprio.
Apesar de ter apenas 17 anos, a jovem é já detentora de um verdadeiro império no mundo do entretenimento, que todos os dias gera milhões. Não será por mero acaso que em 2008 a revista Time elegeu a cantora e actriz como uma das cem pessoas mais influentes da actualidade.
Foi em 2006 que se estreou nos EUA a série televisiva Hannah Montana, onde Cyrus interpreta a liceal Miley Stewart, e também o seu alter ego, a cantora pop Hannah Montana, disfarçando-se apenas com uma cabeleira loira.
Desde então que esta fórmula já deu muitos milhões, seja pelos discos, DVD, jogos de vídeo ou merchandising. Por exemplo, em 2007, conseguiu com o disco Hannah Montana 2/Meet Miley Cyrus manter-se três meses no top 5 dos discos mais vendidos nos EUA, batendo o recorde que antes pertencia a Songs in the Key of Life (1976) de Stevie Wonder.
O seu último filme, simplesmente intitulado Hannah Montana: O Filme, estreado no ano passado, teve receitas mundiais de bilheteira que ultrapassaram os 112 milhões de euros. Já a revista Forbes calculou que o valor comercial da norte-americana chegou aos 18 milhões de euros em 2009.
Entretanto, foi anunciado que a série de televisão (emitida em Portugal na TVI e no Disney Channel) que deu a conhecer Miley Cyrus ao mundo chegará ao fim este ano. No entanto, este fenómeno não deverá terminar tão cedo. Até hoje já vendeu mais de quatro milhões de cópias dos discos que lançou, sendo que já está confirmada a sua presença no segundo filme de O Sexo e a Cidade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ultimo adiós a Tomás Eloy Martínez-BY ELCLARIN DE HOJE 02.02.20010


Ultimo adiós a Tomás Eloy Martínez
09:16|Los restos del periodista y escritor son velados en el Parque Memorial de Pilar. A las 16 habrá una ceremonia y luego será la cremación.
Los restos de Tomas Eloy Martínez son velados esta mañana en el Parque Memorial, en el kilómetro 47 de la ruta Panamericana, ramal Pilar, donde posteriormente serán cremados como dispuso el escritor, confirmaron sus familiares.

La capilla ardiente abrió sus puertas a las 8.30 y permanecerá así hasta las 16, hora en que está prevista una ceremonia. Martínez murió de cáncer el domingo en Buenos Aires, a los 75 años.

Ayer, como si las huellas que dejó se hicieran palabra, colegas y personalidades del mundo de la cultura lo recordaron desde la Ciudad de México, España, Caracas, Estados Unidos o Buenos Aires, parte del itinerario vital de este escritor andariego.

"Era uno de los grandes escritores que teníamos en América Latina, lamento que no se lo haya reconocido y premiado lo suficiente, merecía el Cervantes", comentó ayer, desde México, su amigo Carlos Fuentes, que lo conoció en 1962, cuando Tomás Eloy Martínez era jefe de redacción de Primera Plana. También desde México lo recordó el novelista y periodista Juan Villoro, que lo definió como "un maestro de la crónica". Según contó su hijo Ezequiel, también se comunicaron con la familia Gabriel García Márquez, José Saramago y el periodista estadounidense Jon Lee Anderson.

La carrera de Martínez arrancó como corrector en La Gaceta de Tucuman, y ayer el diario de su ciudad natal evocó esos primeros pasos de quien se convertiría en uno de los principales periodistas y cronistas de la Argentina gracias a libros como Lugar común la muerte. "Lo conocí cuando él tenía 16 años (...) y durante nuestras seis décadas de amistad, siempre hablamos de dos temas: la enfermedad y la muerte. En esas materias, él siempre ocupó el rol del optimista", recordaba ayer Daniel Alberto Dessein, director del suplemento cultural de la Gaceta, en las páginas del diario tucumano.

Las marcas que dejó fueron variadas pero intensas. El Universal, de Venezuela, recordaba su exilio en Caracas entre 1975 y 1983 y su rol en la fundación de El diario de Caracas, "el primer periódico con manual de estilo en el país", además de sus ensayo Los testigos de afuera (1978), donde habló de personajes de la historia de Venezuela "con ojos amorosos y críticos"; el New York Times, igual que el diario El País, lo recordaba como uno de sus columnistas; pero también como cabeza del departamento de estudios latinoamericanos de la Universidad de Rutgers, en Nueva Jersey.

En la Argentina, como era de esperar, también le llovieron elogios. El historiador Osvaldo Bayer , que destacó su libro La pasión según Trelew, lo pintó como "el mejor periodista situacionista argentino de los años 60 y 70, siempre manteniendo una línea moderada que le permitió escribir para diarios de centroizquierda y conservadores". Ayer también hubo quien recordó cómo su búsqueda de la verdad trascendió al ámbito literario. "Fue un testigo clave en la investigación judicial sobre la masacre de Trelew y su libro forma parte del expediente", recordó ayer Gustavo Lleral, secretario penal del juzado federal de Rawson, donde recientemente reactivaron la causa por el fusilamiento de 19 presos políticos que se habían fugado de la prisión patagónica en 1972.

Pastoril com narração