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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
A praça azul e Tempo de vidro..Samarone Lima
ENTREVISTA
Samarone Lima lança seu primeiro livro de poesia
O autor apresenta suas duas obras nesta quarta (17/10), no Espaço Cultural Mamulengo
Publicado em 17/10/2012, às 05h55
Diogo Guedes
Samarone Lima se revela poeta em nova obra
Ricardo B. Labastier / JC Imagem
A memória, para Samarone Lima, pode ser a fagulha que desperta o poema. O jornalista e escritor cearense radicado em Pernambuco revela hoje pela primeira vez sua veia poética, depois de um longo período de maturação, com o lançamento de dois livros: A praça azul e Tempo de vidro, que saem juntos em uma bela caixa publicada pela Editora Paés. O evento acontece no Espaço Cultural Mamulengo (Praça do Arsenal), às 18h. Ao JC, o autor fala um pouco sobre os seus versos e sobre como foi incentivado a finalmente divulgar seus versos.
JC – No blog Estuário, você fala da publicação como um detalhe do processo de criação poético e diz que o que lhe satisfaz mesmo é a escrita dos poemas. O que significa finalmente se revelar poeta? Ainda tem receio de mostrar seus poemas?
SAMARONE LIMA – Já não fazia mais sentido esconder algo que gosto tanto, que há tantos anos me acompanha. Senti que estava na hora, que tinha amadurecido. Contei também com olhares alheios que foram fundamentais para este impulso da publicação. De certa forma, me libertei um pouco do rigor excessivo. Depois que o livro ficou pronto, senti um alívio enorme.
JC – Em Tempo de vidro, o relato assume um tom pessoal forte, que também está presente em alguns poemas de A praça azul. Você encara a poesia como um ato de confissão – através de uma trabalho de linguagem e imagens? É herança do hábito de escrever diários?
SAMARONE – Talvez tenha sido esta a maior dificuldade. Este ato de confissão está muito presente, principalmente em Tempo de vidro, mas aparece n’A praça azul de forma menos intensa. É como se na poesia eu pudesse dizer outras coisas, ir mais fundo. Por outro lado, estou mais exposto. Uso muito a memória, mas como ponto de partida. Muitas vezes, escrevendo diários, uma frase serve para começar um poema. É uma fagulha. Nunca um diário é um poema.
JC – Apesar de a poesia ser um elemento mais íntimo da sua produção, o processo de publicação do dois livros contou com incentivos vários. Acha que teria um dia publicado seus poemas não fossem esses incentivos externos?
SAMARONE – Arsênio Meira Júnior teve um papel decisivo. Começou a ler meu blog de poesias, a fazer comentários e acabou sendo o responsável pela seleção final de A praça azul. Em Tempo de vidro, tive ajudas preciosas. Ronaldo Correia de Brito fez leituras rigorosas, em voz alta, ajudando a polir, cortar, burilar. Foi um aprendizado também. Ariano Suassuna, com quem trabalho, me disse uma breve frase, após ler uma versão, que me serviu de alento. A frase guardei comigo. Lourival Holanda escreveu o posfácio, que ficou um encantamento. Fiz questão de agradecer a todos, incluindo o Mário Hélio e Barthô Nigro. Foi uma generosidade que chegou de forma espontânea, calma, como uma bênção. Sozinho, creio, continuaria sem publicar.
Leia a matéroa completa no Jornal do Commercio desta quarta (17/10)
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