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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pedro Lemebel.. .Poco Hombre -chileno, 1955) é ensaísta, cronista e romancista.

Pedro Lemebel.. .Poco Hombre -chileno, 1955) é ensaísta, cronista e romancista. …Não sou Pasolini pedindo explicações/Não sou Ginsberg expulso de Cuba/Não sou uma bicha disfarçada de poeta/Não preciso de disfarces/Aqui está minha cara/Falo por minha diferença/Defendo o que sou/E não sou tão esquisito/Me repugna a injustice/E suspeito dessa dança democrática/Mas não me fale do proletariado/Porque ser pobre e bicha é pior/Há que ser ácido para suportar/É ter que dar voltas nos machinhos da esquina/.. MANIFESTO (FALO POR MINHA DIFERENÇA) texto foi lido em um ato político da esquerda em setembro de 1986, em Santiago, Chile. o poema original aqui: http://lemebel.blogspot.com.br/2005/11/manifiesto-hablo-por-mi-diferencia.html ..... ..... ...... Pouco se fala aqui, no Brasil, sobre Pedro Lemebel. ensaísta, romancista, poeta e ativista politico.Algumas dissertaçõees acadêmicas no Brasil aproximam-no de Caio Fernando Abreu, o que acho exagero absoluto. Seus livros estão esgotados, por aqui, e editoras não se interessam em editá-los.Sua obra é ainda em Espanhol, mesmo que editadas em inglês, francês e italiano. Esteve no Brasil no mês passado, na Balada Literária e XX Festival Mix ,onde falou desbocadamente, contudo, sem maiores alentos com a imprensa. Adiantou para a Folha que quanto as proposta de Cura Gay de Marcos Feliciano. … foi sem nó na língua .. “Me curar seria tão impossível quanto domar uma anaconda” Na mesma matéria, apontou Laura Hosiasson, professora de literatura hispano-americana da Universidade de São Paulo.."A palavra de Lemebel é uma barricada de onde ele dispara contra o preconceito e a hipocrisia, sem pudor, imiscuindo-se na vida social pela porta dos fundos, onde moram as bichas, os bêbados, os favelados", Poco hombre, é sua mais nova obra e publicada por Ediciones Universidad Diego Portales, lançado na Feira Internacional do Livro de Santiago, Chile, 2013. É uma quase autobiografia filtrada em crônicas. A obra reune crônicas publicadas em mais de duas décadas. Ele, como crítico implacável do sociopolitico, nos oferece uma panorâmica do Chile, aonde deixa rastro de uma de espécie de autobiografía. Seu furor, sempre implacável se ameniza com humor e lirismo intenso. Ignacio Echevarría, editor e crítico literário espanhol, fez a seleção das crônicas e abertura da obra. Sobre suas crônicas nos diz ele: En mi caso, la escritura no es solo un fin en si misma, podría ser nada mas que un apunte de memoria, también hago visualidad y por eso en mis libros se mezclan los géneros, aparecen fotos, dibujos, trazos biográficos que guarde en alguna grieta del cuerpo simbólico. La gente de la tele que publica libros, a veces cumple el deseo de ver su nombre encuadernado pensando que la posteridad acogerá ese afán. Y tienen todo el derecho de jugar a ser escritores del instante neoliberal en la exposición del webeo mediático. ¿No crees?. Roberto Bolaño escreveu sobre ele.. “travestido, militante, tercermundista, anarquista, mapuche de adopción, vilipendiado por un establishment que no soporta sus palabras certeras, memorioso hasta las lágrimas, no hay campo de batalla en donde Lemebel, fragilísimo, no haya combatido y perdido. Para mí Lemebel es uno de los mejores escritores de Chile y el mejor poeta de mi generación, aunque no escriba poesía y Lemebel, es de los pocos que no buscan la respetabilidad (esa respetabilidad por la que los escritores chilenos pierden el culo) sino la libertad”……“Sus colegas, la horda de mediocres procedente de la derecha y de la izquierda, lo miran por encima del hombro y procuran sonreír. No es el primer homosexual, válgame Dios, del Parnaso chileno, lleno de locas en los armarios, pero es el primer travesti que sube al escenario, solo, iluminado por todos los focos, y que se pone a hablar ante un público literalmente estupefacto.. http://bit.ly/1gIqX5D Seus livros- La esquina es mi corazón (1995), Loco afán (1996), De perlas y cicatrices (1998), Zanjón de la Aguada (2003), Adiós mariquita linda (2004), Serenata cafiola (2008) y Háblame de amores (2012)

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