sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Thomie Ohtake...roubou nossos céus.


Disse-me certa vez um amigo que viajava sistematicamente de madrugada para o interior de São Paulo, que sempre amanhecia o dia com a Thomie, isso porque o céu fora pintado por ela, enato no fim da tarde ela sempre aparecia no mesmo céu para dizer-lhe adeus.A era seu grande espaço de exposição.Thomie bebeu as aguas dos nosso  ceus e trouxe s sua obras.
Conheci Thomie nos anos 80 no Centro Cultural São Paulo-Vergueiro, quando participava da equipe da Divisão de Artes Plásticas, ela fora m visita e fomos recebe-la .Ela era uma mulher que cheirava o simples, calada, comedida mas de olhos atentos, vibratéis para todas as formas do ambiente.Os cumprimentos foram dados e respondidos comedidamente com rápidos gestos silabais mínimos.
A artista teve com Sao Paulo uma relação visceral, sabendo em seu cromatismo dizer a cidade nas suas obras meladas de sua memória.
Sua escultura tem o curvo dos céus,mas sempre acontecidas por cores fortes do vermelho ou amarelo,ela sabia dissertar a cor,com pincelada exata.A luz estava sempre com ela, como fonte precípua para fazer existir seu cromatismo .
Sua dimensão estética ascende ao poético que um grande artístico tem  e faz sua derivações às formas, seja no bi ou tridimensional.Suas texturas incorporadas a cor e a sua forma de modo a confundir um todo.
Descorou-se em outras cores nesta quinta-feira 12.02, aos 101 anos, a artista caiu sobre si, cansando do viver, que nos últimos dias assim se apresentava, deixa-nos um legado para os que olham espaço e sabem tirar proveitos das pinceladas do solar e agua nas pinceladas que este composto forma.
Tomie Nakakubo nasceu em 21 de novembro de 1913, em Kyoto,  no Japão. Tomie  saiu de Kyoto,  em 1936 para visitar um irmão que morava no Brasil e por acaso, acabou ficando.
Ficou e veio colorir a nós comas nossas cores dos céus  interioranos de Sao Paulo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Violeta Velha e outras Flores....

Matheus Arcaro

Matheus chega de Manso, assaltear palavras
e faz seus contos, com a audácia de um um contista novo e seguro.
Vale a pena ler..


Décimo livro lido.
Contos.
Ora ácidos, ora ternos. 
Inquietantes, densos, simples e sofisticados.
Não dá para ler sem fazer pausas.
O fluxo de leitura é fácil porque o texto é visual, cristalino. Mas se não houver cautela, a profundidade com que os temas (relações familiares, desamparo, velhice entre outros) são desenvolvidos machuca.
Digamos que tem uma fonte Dostoievskiana na literatura do Matheus. E quem já leu Dostoiévski saberá do que estou falando.
" ... O prólogo era muito claro: a mãe não podia discernir entre o frasco de remédio e o frasco de veneno. E ela não discerniu."
Helena Terra.

Chico que é Cesar

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Manoel de Barros....partiu para a fruta

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Pedro Lemebel se foi....

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Pastoril com narração