segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Depois de Madri, Lygia Pape desperta interesse na Inglaterra

POR O GLOBO

Mostra ‘Magnetised Space’ é a primeira exibição solo da artista brasileira no país
FERNANDO DUARTE
Publicado:
12/12/11 - 8h15
Atualizado:
12/12/11 - 8h15



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"Tteia": obra iniciada nos anos 1970 e concluída em 2002 exige contorcionismo do público inglês
DIVULGAÇÃO
LONDRES - Diante da atenção dedicada às artes plásticas brasileiras pelas instituições culturais britânicas nos últimos anos, é surpreendente que "Magnetised Space", aberta na última quarta-feira na Serpentine Gallery, em Londres, seja a primeira exibição solo de Lygia Pape no Reino Unido.
Ainda mais quando alguns dos principais jornais britânicos não economizaram elogios à obra da brasileira para falar do evento em cartaz até 19 de fevereiro na charmosa galeria no coração do Hyde Park. As portas, porém, foram escancaradas pela retrospectiva de Pape realizada no início de 2011 em Madri pelo Museu Reina Sofía, em especial pelas estatísticas — mais de 180 mil visitantes nos três meses de exibição na capital espanhola.
Convites de Hélio Oiticica
A galeria londrina não quis mexer num time que estava ganhando, na medida do possível, claro: sem gozar da mesma amplidão do Reina Sofía, a Serpentine realiza uma versão reduzida da retrospectiva. Nem por isso menos impressionante, que fique bem claro: nos primeiros três dias de "Magnetised Space", um simples movimento como circular "Tteia" — a instalação com fios dourados concebida por Pape nos anos 1970 mas concluída apenas em 2002, dois anos antes de sua morte — exigia contorcionismo dos frequentadores. A instalação, por sinal, foi um dos itens mais menciona$pela mídia britânica e até comparada com a estética do cineasta alemão Fritz Lang.
Tudo para o deleite de Paula, filha da artista e comandante do Projeto Lygia Pape, a organização que gerencia seu patrimônio cultural.
— Nos tempos em que o Hélio Oiticica morou em Londres, ele convidou minha mãe várias vezes para visitá-lo, mas ela não podia viajar por causa da ditadura. A Lygia também não era uma pessoa obcecada pela fama, então ela não se preocupou demais em exibir em Londres, ainda que tenha partici$de algumas exibições coletivas. Por isso fiquei um pouco surpresa com o interesse do público — explica Paula.
Não é clichê dizer que se trata de uma oportunidade didática para os interessados. "Magnetised Space" cumpre à risca a missão de apresentar uma cole$ânea dos marcos da obra de Pape. Além de "Tteia", estão na Serpentine exemplos palpáveis como a seminal instalação "Livro do Tempo", de 1961, e mais etéreos como "Eat Me: A gula ou a luxúria", o vídeo de 9 minutos de 1975 marcado pelo close-up de bocas e uma trilha sonora cacofônica. A exibição reserva ainda espaço para a documentação das performances organizadas pela artista — como o balé "Divisor" —, que a Serpentine fez questão de lembrar serem manifestações de protesto contra a repressão do regime militar no Brasil. Organizada em parceria com o Projeto Lygia Pape e o Reina Sofía, a exibição não parece estar atraindo apenas o interesse de meros espectadores: segundo Paula, ofertas de compras já começaram a pipocar, assim como convites para outros eventos.
— Mas não estamos pensando em negociar coisa alguma. E mesmo outras exposições internacionais vão ter que esperar um pouco, pois temos o evento da Pinacoteca, em São Paulo, em março. Adoraria que mamãe ainda estivesse conosco para poder apreciar esse interesse todo — afirma Paula.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/depois-de-madri-lygia-pape-desperta-interesse-na-inglaterra-3428589#ixzz1gJrdXwJJ
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Em homenagem ao aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga





Em homenagem ao aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, será realizado no dia 13 dezembro, na Orla da Praia de Atalaia em Aracaju-SE, a 2ª edição dos festejos que marcam o Dia Nacional do Forró. A data que foi criada desde 2005 tem o intuito de homenagear Luiz Gonzaga, que se estivesse vivo completaria 99 anos. Realizada pela Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas (CONAQJ) e Luzzy Eventos, a festa conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Com uma rica programação, o evento contará com apresentações de quadrilhas, grupos folclóricos, trios pé de serra e a presença da Orquestra Sanfônica de Aracaju (ORSA). Além disso, barracas com comidas típicas e artesanato ficarão montadas no local, abrilhantando ainda mais a festa. Ainda segundo a produtora do evento, Luzzy Santos, forrozeiros sergipanos receberão um prêmio de reconhecimento pelos serviços prestados ao forró.

De acordo com Luzzy, o forró é tradição no estado, por isso é de suma importância lembrar o ritmo não apenas durante o período junino, mas durante todo o ano. Luzzy ainda lembra que durante a comemoração dois projetos serão lançados.

'Este é um evento gratuito, que visa atrair turistas de todos os cantos do país, além de comemorar a data que homenageia o forró, que, aliás, não deve ser apenas comemorado na época do São João. O primeiro ano de festa, fizemos na Rua São João, mas devido ao sucesso e pelo maior espaço, optamos pela Orla de Atalaia. Na ocasião, lançaremos ainda dois projetos: 'A Casa do Forró' e 'O Festival de Trios Pé de Serra', explica Luzzy.

O evento será uma prévia, também, do Bloco Arraiá Elétrico, que irá se apresentar pela segunda vez no Pré-Caju 2012. A passagem do bloco, aberto a todos os forrozeiros, será no dia 20 de janeiro, às 17h, com trio elétrico puxado pelo forrozeiro Adelmário Coelho. Informações do Infonet.

Da redação do Blog da Folha de Exu

domingo, 13 de novembro de 2011

SUBMARINO E SAMSUNG

SUBMARINO E SAMSUNG



ATENÇÃO- CUIDADO C/ O SUBMARINO-COMPREI UM NOTE SAMSUNG RV420 -17.1O.2011ª NA 1SEMANA QUEBROU.-CONSERTAM -MAS NAO LHE DÃO UM NOVO. ENTREGARAM O CASO A SAMSUNG QUE TEM O UM PÉSSIMO ATENDIMENTO - FILAS ENOMES E HAVIA VARIOS CASOS IGUAIS AO MEU, INCLUSIVE UM QUE ESTAVA VINDO DE OUTRA ASSISTÊNCIA DA SAMSUNG E QUERIAM COBRAR PELO HD COM DEFEITO, COM APENAS 15 DIAS DE USO.
A APPLE É OUTRA COISA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Una nueva biografía dice que a Van Gogh lo mató un adolescente por accidente

Una nueva biografía dice que a Van Gogh lo mató un adolescente por accidente

Quadro de Vieira da Silva vendido por recorde de 1,5 milhões


Quadro de Vieira da Silva vendido por recorde de 1,5 milhões
24.10.2011 - João Pedro Pereira
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É o valor mais alto pago por um quadro de um artista português
Acima das expectativas, o quadro Saint-Fargeau (1965), da pintora nascida em Portugal e de nacionalidade francesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), foi vendido, num leilão em França, por 1,54 milhões de euros. É o valor mais alto pago por um quadro de um artista português.
A pintura fazia parte de um conjunto de obras da colecção privada do português Jorge de Brito (1927-2006) que foram levadas a hasta em Paris, pela leiloeira Tajan. Ao todo, estavam em leilão 20 obras de Vieira da Silva. Nem todas foram arrematadas, mas várias foram compradas por valores que atingiram as centenas de milhares de euros. A identidade dos compradores, que podiam licitar online, não foi divulgada.
A leiloeira estimara a venda de Saint-Fargeau entre os 800 mil e 1,2 milhões de euros. Acabou por ser arrematada com uma licitação de 1,3 milhões, a que se somam impostos e taxas. A Tajan já classificara a obra como a peça mais valiosa entre as cerca de 70 que foram postas à venda pelos herdeiros de Jorge de Brito, em lotes que incluíam sobretudo porcelanas e quadros de artistas portugueses (entre os quais Júlio Pomar e Amadeo de Souza-Cardoso) e estrangeiros (Amedeo Modigliani e Sonia Delaunay).
Preço não surpreende
Anísio Franco, conservador do Museu Nacional de Arte Antiga, explicou ao PÚBLICO que o valor obtido por Saint-Fargeau, embora seja um recorde para uma obra de Vieira da Silva, "é natural" para "uma artista internacional".
Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa, mas mudou-se para França quando tinha 20 anos e foi nesse país que viveu boa parte da vida, tendo obtido a nacionalidade francesa. No ano passado, o quadro Inverno já tinha sido vendido num leilão, também em Paris, por um pouco mais de um milhão de euros e este ano Conséquences Contradictoires e L'équité foram arrematados, em Londres, por valores próximos dos 543 mil e dos 571 mil euros.
Na mesma linha, o crítico de arte e comissário João Pinharanda afirmou que "não é surpreendente" o valor do quadro. Para Pinharanda, "o perigo do leilão" era serem colocadas à venda em simultâneo muitas obras da pintora, o que podia fazer com que "o mercado de Viera da Silva pudesse ficar baralhado".
Porém, o crítico frisa que o facto de a venda ter ocorrido em Paris pode ter ajudado ao desfecho, dado que cidade "consegue ter uma condescedência para com artistas da escola de Paris", na qual Vieira da Silva se integra. "Noutro contexto, em Londres ou nos EUA, poderia ter sido diferente. Acho que foi um risco [pôr 20 quadros à venda], mas [o resultado] é bom para o mercado da pintura da Vieira da Silva". Apesar do tempo que a pintora passou fora de Portugal, Pinharanda realça que "as raízes de inspiração são evidentemente portuguesas" e explica que o facto de a artista morar em França fez com que tivesse "adoptado a lingugagem [artística] internacional no tempo certo", emquanto os pintores que "que ficavam em portugal" estavam "desfasados".
O quadro de Vieira da Silva foi o único item a ultrapassar a fasquia do milhão de euros (e também o único para o qual esse patamar de preço estava previsto). Em segundo lugar na lista dos mais caros ficou uma pintura do italiano Amedeo Modigliani, arrematada por 700 mil euros (mais impostos e taxas), valor que é mais do dobro dos 300 mil euros estimados pela leiloeira. Em terceiro lugar, mas dentro do intervalo de valores previsto, ficou uma escultura chinesa de um búfalo, com 30 centímetros de comprimento, em jade e datada do século XVII - foi licitada por 600 mil euros. Ao todo, o leilão arrecadou quase oito milhões de euros e foi considerado um sucesso pela Tajan.
Anísio Franco nota que a colecção de Jorge de Brito é "a mais importante colecção portuguesa da segunda metade do século XX". A Tajan descreveu-a como "incontornável" na história da arte portuguesa contemporânea.
"É a mais relevante que se fez em Portugal", avalia Franco. "Tinha uma quantidade imensa de obras e grande parte eram de arte portuguesa". Notando que as colecções em Portugal tendiam a ser "muito fechadas", lembrou que "Jorge de Brito optou por olhar para além das fronteiras" do país.
Jorge de Brito começou como bancário no grupo Espírito Santo, tendo depois, no início da década de 1970, criado o Banco Intercontinental Português. Também nessa altura, fundou, entre outras empresas, a Brisa. Para além de investimentos imobiliários, decidiu aplicar o dinheiro numa vasta colecção de arte. Em finais de 1974 foi detido, por ter transferido para o estrangeiro 70 mil contos sem a autorização do Banco de Portugal e numa altura em que o grupo que geria estava fortemente endividado. Esteve ano e meio na prisão, antes de ser condenado uma pena de seis meses, que foi considerada cumprida quando proferida. Entre 1992 e 1994 foi presidente do Benfica.
A colecção, agora gerida pelos herdeiros, inclui ainda outras obras de Vieira da Silva, seis das quais estão na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa e em relação às quais o Estado português tem preferência de compra ao longo dos próximos cinco anos.

Antonio Seguí: “El arte contemporáneo tiene más de ingenio que de sensibilidad”

Antonio Seguí: “El arte contemporáneo tiene más de ingenio que de sensibilidad”

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paredes da Covilhã transformadas em Arte Urbana



































Paredes e muros abandonados da Covilhã vão ser pintados e esculpidos por alguns nomes consagrados da arte urbana. JR, VHILS, Btoy ou ARM Collective assinam obras de pintura e escultura em várias capitais e, a partir de sexta-feira, deixam a sua marca na Covilhã.

As intervenções nos espaços da cidade fazem parte do Wool - Festival de Arte Urbana da Covilhã e arrancam com a pintura criativa de um edifício devoluto junto à Igreja de Santa Maria. Esta intervenção, no centro histórico da cidade, fica a cargo dos ARM Collective.

Até à próxima terça-feira, os artistas do grupo criar a sua arte "inspirada em graffiti" nas parede exterior do imóvel, explicou à Lusa um dos organizadores, Pedro Rodrigues, que espera que a população acompanhe o evoluir da obra de arte.

De 21 a 26 de Novembro será a vez de VHILS (designação artística do português Alexandre Farto) "esculpir figuras" numa outra parede a escolher na cidade.

O português tem obras espalhadas pelo mundo. Em vez de pintar, recorre ao martelo e cinzel para dar forma a figuras criando diferentes relevos e texturas na superfície escolhida.

Segue-se Btoy, artista urbana de Barcelona, Espanha, "dedicada à arte com stencyl", que vai estar em acção na Covilhã de 7 a 13 de Novembro e que vai ainda orientar uma oficina de arte em mural.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

JOÃO G KNOLL:“La literatura busca trascender la mediocridad de lo cotidiano

“La literatura busca trascender la mediocridad de lo cotidiano”
Lo comparan con Camus y Beckett. Es uno de los escritores más importantes de Brasil en la actualidad.

Alejandra Rodríguez Ballester
ESPECIAL PARA CLARIN Personajes solitarios cuya personalidad parece disolverse paulatinamente. Seres que traviesan escenarios contemporáneos y cosmopolitas como Londres o Boston, al borde de la irrealidad, el delirio o la amnesia. Estos son los personajes que habitan las novelas del Joao Gilberto Noll, uno de los escritores brasileños más reconocidos del momento, que por estos días participa del III Festival Internacional de Literatura en Buenos Aires (FILBA). Comparado con frecuencia con Beckett y Camus, Noll hace una crítica profunda de la sociedad globalizada y carente de utopías del siglo XXI partiendo del desasosiego existencial de su personaje, que, aunque cambie de novela en novela, nunca tiene nombre y para el autor es siempre uno y el mismo.
Ese personaje tiene mucho que ver con las migraciones, con el mundo globalizado. ¿Es allí donde ve el nexo con lo contemporáneo?
Sí, es una búsqueda insana de alguna cosa que mi personaje no consigue nombrar. Cuando yo comencé a escribir, en los 80, el mundo se vaciaba de utopías. Mi personaje va en busca de algo que la pueda sustituir. No lo encuentra, porque es un hombre solitario. Yo viví una adolescencia muy difícil, bastante antisocial, lo que escribo no es una autobiografía pero este hombre habita en mí. Lo mueve un deseo profundo de contemplación en un mundo donde la acción productiva es la norma. Su drama está allí. La novela es la búsqueda de algo que pueda trascender la mediocridad de lo cotidiano. La literatura es una forma de resistir.
Este hombre, que va perdiendo de todas las marcas sociales de su identidad, parece encontrar algo que tiene que ver con el cuerpo.
Para los personajes que viven dentro de este límite, el cuerpo es lo único que puede referenciar la vida, su resistencia. Son un lamento mis libros. Un convite para pensar en una nueva dimensión de la realidad menos funcional y más humana.
Sin embargo, aunque hay sufrimiento, también se percibe a veces algo de humor, el absurdo.
No pienso que soy un escritor del sarcasmo porque el contenido dramático es muy fuerte, pero cuando me releo encuentro un humor grotesco.
Usted ha hablado de Ernesto Sabato. Pareciera tener más relación con sus ideas que con su literatura.
No me gusta mucho la ficción de Sabato, sino un libro de ensayos:El escritor y sus fantasmas. Crecí en los 60 y 70, fui un chico marxista, y este libro de Sabato me liberó un poco del sentimiento culpable por querer hablar en la literatura de las cosas existenciales, de la soledad. Yo pienso que la soledad es un tema político. La literatura para mí es señalar la crisis: el mundo podría ser mejor.
En ese personaje suyo también hay un deseo de transformación, de devenir otro; la temática “trans” también es muy contemporánea.
Sí, hay un deseo profundo de ser otro, está fatigado de sí mismo, con certeza. La literatura somatiza las cuestiones de la contemporaneidad. La sociedad ofrece esta posibilidad de ser otro a través de cirugías plásticas, tantas cosas. El propio personaje está contagiado de ese deseo. La literatura es perversión.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

‘Pessoa não tinha imaginação’, diz biógrafo brasileiro-DIZ JOÃO P. C-não vale a pena dizer o nome com todas as letras

É uma pena que um Pernambucano queira entrar em cena, diante das luzes e farois do Grande Fernando Pessoa, maculando sua vida privada, com uma tentativa de Biografia deste gênio da poesia da lingua portuguesa.
Diria a ele através de Natalia Correia-poeta portuguesa:OH! SUBALIMENTADOS DO SONHO A POESIA Ë PARA COMER
Paulo Vasconcelos

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ricardo Piglia ganó el Rómulo Gallegos

Por su novela Blanco Nocturno, se quedó con la XVII edición del premio, el más prestigioso de América latina. El ganador se conoció hoy, en Caracas, y entre los finalistas hubo seis argentinos.





Ricardo Piglia ganó el premio Rómulo Gallegos‎. (Diego Waldmann)
Etiquetado como:Ricardo PigliaRómulo Gallegos
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BLANCO NOCTURNO. Ricardo Piglia habla de la novela con la que ganó el Rómulo Gallegos. (archivo)
Entre Blanco Nocturno, la última novela de Ricardo Piglia, y Plata Quemada, la anterior, pasaron nada menos que 13 años. Semejante espera le está dando muy buenos resultados al escritor nacido en Adrogué, provincia de Buenos Aires, que se saltó a la fama por otra novela, Respiración artificial. A la buena repercusión que obtuvo en la critica se sumaron reconocimientos varios, coronados hoy con el Premio Rómulo Gallegos, el más prestigioso de las letras latinoamericanas.

La noticia se conoció hoy, en Caracas, pero Piglia recién recibirá el galardón, para el que participaron 194 novelas de 16 países el próximo agosto. Entonces, el argentino embolsará los 100 mil dólares de este premio que desde 1967 entrega cada dos años el gobierno de Venezuela en honor a Rómulo Gallegos, su mayor escritor del siglo XX, que también fue presidente del país, y es autor entre otros, de "Doña Bárbara" y "Canaima".

"Se impuso por su gran talento para situar la trama en un mundo preciso, su rigurosa observación de hechos y personajes, la nitidez de su lengua, la sabiduría literaria que le permite cautivar al lector y mantener la tensión del relato", explicó la autora mexicana Carmen Boullosa, que integró el jurado junto al colombiano William Ospina, ganador del premio en 2009, y el escritor venezolano Freddy Castillo Castellanos. Blanco nocturno se impuso entre 12 finalistas, seis de ellos argentinos.

Sobre su novela, un policial, Piglia había dicho en una entrevista con Ñ que tenía un contenido autobiográfico. "Es parte de la historia de la familia de mi padre. Mi abuelo efectivamente fue a la guerra, y estuvo a cargo de una estación de ferrocarril en un pueblo que se construyó alrededor de ella. Uno de mis primos, que yo conocí de chico y que me hacía unos jugue­tes mecánicos maravillosos, tuvo una fábrica que vivió una serie de tragedias... La novela se construye a partir de ese personaje, Luca, importante para mí, en el senti­do de que tiene una historia casi épica. Y luego empiezan a tejerse las tramas que giran alrededor de un pueblo, que jamás se mencio­na, pero que tiene mucho del re­cuerdo de mis veranos de infancia en Bolívar", dijo entonces el escritor.

Con Blanco Nocturno, Piglia ya había obtenido el Premio Nacional de la Crítica 2011 en la categoría de narrativa. Y ahora, con el Rómulo Gallegos, se suma a una selecta lista de ganadores entre los que están los mexicanos Carlos Fuentes y Elena Poniatowska, el peruano Mario Vargas Llosa, el Nobel colombiano Gabriel García Márquez y dos argentinos, Abel Posse y Mempo Giardinelli.






Escritor, critico, docente. Autor de ficción y ensayos, ha cruzado ambos géneros en su obra. Participó en las polémicas de la literatura argentina de los 60, anteponiendo Borges a Arlt, no como antagónicos, sino descubriendo cuánto de barbarie había en el refinado Borges, y cuánto de libresco en el "salvaje" Arlt. En 1967 publicó los relatos de "La invasión", iniciando una producción singular. Docente universitario en la Argentina y EE.UU., ha saltado de la literatura (donde viene pateando el tablero desde "Respiración artificial", de 1980) al cine (trabajó entre otros con Héctor Babenco), pasando por la ópera (adaptó con Gerardo Gandini su novela "La ciudad ausente") y el periodismo (donde destaca como su "mayor aporte a la crítica literaria" la sección de literatura argentina que editaba en la revista de historietas Fierro). En 1997 ganó el Premio Planeta con "Plata quemada", llevada al cine. Dirigió, además, los policiales de la Serie Negra.

domingo, 22 de maio de 2011

Arte do Ceará na Alemanha

Publicado em 22 de maio de 2011
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Bonecos cearenses farão sucesso internacional

Os bonecos gigantes de Aracati, feitos por Hélio Santos, vão visitar a Europa, no "Carnaval das Culturas"

Limoeiro do Norte Há pelas ruas de Aracati um colorido para além do azulejo dos casarões antigos. Têm pernas, braços e cabeças bem grandes. Têm alegria e movimento. Os "cabeçudos", bonecos gigantes feitos pelo artista plástico Hélio Santos, agora vão colorir as ruas de Berlim, na Alemanha. Com mais de 50 anos de carreira, o ´mestre´ dos bonecos não para de produzir em seu ateliê, e embora seja um dos protagonistas da história cultural de Aracati, ainda é sustentado pelo que suas próprias mãos são capazes de fazer.

Alguns dos bonecos produzidos por suas mãos vão atravessar o Oceano Atlântico até o velho continente. Participar do "Carnaval das Culturas", uma festa que reúne mais de 100 grupos folclóricos de vários países do mundo. O Brasil sempre tem seus representantes, e daqui vai parte do bloco dos cabeçudos, com seu "universo negro", uma homenagem à negritude brasileira que está em negros, índios e brancos. Para Hélio, é como se as cores de pele e traços étnicos fossem baldes de tinta. O seu trabalho começa quando terminam as diferenças. Tudo se mistura e colore.

Autodidata

Hélio Santos, 66 anos, é daqueles homens que dedicam sua vida à arte e vive de um tostão. A vida inteira na mesma cidade, faz de tudo um muito, afinal, artista não se dá ao luxo de limitar o significado do termo: autodidata, ainda criança gostava de pintar, e criava seus próprios brinquedos. Com 15 anos já pintava com óleo sobre tela, e ali já retratava seus anseios de menino do Aracati. Suas ideias plásticas também deram origem a bandeiras, estandartes, esculturas, cenários e bonecos.

"Quando era mais jovem diziam que fazer arte não iria me dar dinheiro. Mas eu queria era fazer o que me dava vontade. Continuo pobre, mas fazendo o que eu quero", relembra Hélio Santos. O teatro de bonecos é uma de suas vertentes mais originais. É o que lhe dá reconhecimento, enquanto fazer restauração de imagens de santo é o que lhe dá sustento.

Roda o Estado do Ceará, solicitado para recuperar os ´santos´, resgatar o semblante de novo. Também tem ficado conhecido pela produção de réplicas dos casarões de Aracati, onde moraram importantes personagens da História do Ceará. O destaque fica para réplicas de detalhes das casas, como os vitrais, janelas e varandas.

Figurinista

E a criatividade com bonecos de papel machê foi levada para o Grupo de Teatro Lua Cheia, também de Aracati, atuando como cenógrafo e figurinista. Ao fundar o Teatro de Bonecos Francisca Clotilde, Hélio Santos ganhou cadeira cativa na oficina do lúdico infantil. E os bonecos são tão queridos, sejam os gigantes "cabeçudos" ou os de manipulação direta, que protagonizam espetáculos musicais.

Para o "Carnaval das Culturas" só irá pouco mais da metade do seu bloco de 30 bonecos. A Alemanha não é bem ali, e o translado demanda custo. Encabeçados pelo apoiador cultural e médico Valdir Menezes, a comunidade aracatiense foi envolvida na campanha para fazer "dar certo" a viagem de Hélio e seus bonecos. Para isso tanto vale pedir a "gente de posse" que conhece o trabalho do artista plástico como realizar bazares aos fins de semana.

Ateliê

Enquanto não chega a hora de ir para Berlim, Hélio segue trabalhando todos os dias no seu ateliê. "É uma bagunça só, se você for lá fotografar eu preciso dar uma arrumadinha", diz do seu próprio cenário. Mas seu ateliê não é bagunçado, é humilde, feito o dono. Para lhe extrair uma informação biográfica, "tenha zé", pois ainda tenta passar a ideia de que não faz nada incomum, como se fosse para qualquer um apresentar seus bonecos no carnaval da Avenida Domingos Olímpio, em Fortaleza, bem como o teatro de bonecos no Dragão do Mar e no Theatro José de Alencar. Com 50 anos de carreira, nos mais diversos segmentos das artes plásticas, vivendo em sua casinha, recuperando imagens sagradas, pintando réplicas dos casarões, criando em seu ateliê e dando oficinas para crianças e jovens, Hélio Santos não deseja ficar rico. "Eu só quero viver muito sempre fazendo o que gosto". Arte!

Fique por dentro
Intercâmbio

O "Carnaval das Culturas" foi criado em 1996 pela Werkstatt der Kulturen (WdK, em português, oficina das culturas). Na sede no Bairro de Neukölln, a instituição oferece espaços de trabalho para profissionais da música, dança, teatro e literatura de diferentes origens. Ali, cidadãos alemães e de outras nacionalidades, culturas e religiões se encontram para desenvolver projetos que busquem promover o intercâmbio e a expansão cultural dos povos imigrantes na capital alemã. Música, dança, teatro, acrobacia, artesanato, esporte, comidas típicas e vários idiomas marcarão a 16ª edição do "Carnaval das Culturas", que todos os anos atrai um milhão e meio de pessoas. O maior destaque do evento é o desfile com carros alegóricos e trajes folclóricos, cerca de 4,5 mil pessoas representando 70 nações. É lá que Brasil, Ceará e Aracati estarão representados.

MAIS INFORMAÇÕES

Artista plástico
Hélio Santos
Telefone: (88) 8809.6567
Município de Aracati

ORGULHO
Moradores apoiam e incentivam viagem

Aracati Não só a comunidade artística como moradores da Rua Coronel Alexanzito, a "Rua Grande", empresários e comerciantes apoiam Hélio Santos e os bonecos cabeçudos do bloco Universo Negro no "Carnaval das Culturas", mês que vem na Alemanha. A festa reúne mais de 100 grupos, blocos e cordões de dezenas de países. O Brasil será representado por três blocos, e os bonecos de Aracati integrarão o "Sapo Caiu no Samba". O evento celebra o Dia de Pentecostes.

Nove de junho será o grande dia. Os brasileiros que moram na Alemanha terão como ilustres convidados Hélio Santos e seus bonecos. Num dia de confraternização dos povos, celebrando o Dia de Pentecostes, o "Carnaval das Culturas", em Berlim, capital da Alemanha, é um encontro de nacionalidades, credos e cores. Berlim é a cidade Alemã com maior número de estrangeiros (quase meio milhão), e foi desta diversidade étnica e cultural que nasceu a ideia da festa.

Grupos, blocos e cordões de dezenas de países desfilarão num percurso de sete quilômetros. É uma forma de destacar os usos, costumes, ritmos e tradições de boa parte do mundo. É uma "festa da tolerância" já consolidada no calendário do povo alemão. Hélio não sabe falar alemão, ou inglês, mas vai falar com clareza e dar o seu recado pelo ritmo cadente de seus bonecos gigantes, ele próprio vestido em um e outros amigos nos demais. Na tez das cabeças, esculpidas e pintadas, as cores do povo brasileiro. Mas até que chegue o grande dia, todos os outros são de campanha para arrecadar fundos para viagem.

A divulgação está encabeçada pelo médico Valdy Menezes, que teve a ideia de levar os bonecos para o evento. "Já falei com muitos amigos, pessoas que têm interesse em apoiar, e vamos unindo forças, até lá vamos conseguir". Dono de um casarão na "Rua Grande" que de tão enorme cedeu todo o espaço do térreo para o "Teatro Hélio Santos" e o Núcleo de Animação de Aracati (Animaraca). Lá são produzidos filmes em desenho animado e massinha pelos próprios jovens de Aracati. No teatro, tem apresentação com atores "de verdade" e bonecos de manipulação. Sem se anunciar, o casarão virou centro cultural.

"Tem muita coisa interessante e importante que sai das mãos e da cabeça dos artistas locais, mas não há apoio do poder público, falta valorização", diz Menezes, que embora more em Fortaleza (é diretor do Hospital César Cals) vai todo fim de semana para o casarão.

Melquíades Júnior
Colaborador

Prêmio Londrina de Arte Contemporânea Redação

As inscrições abertas para o Prêmio Londrina de Arte Contemporânea Redação A A A
As inscrições para o Prêmio Londrina de Arte Contemporânea já estão abertas e vão até o dia 31 de julho. As obras devem se encaixar dentro do tema "A Arte em Defesa da Terra: Urgente".

Cada artista pode inscrever até três obras de Arte Contemporânea, em diferentes categorias. As fichas para a inscrição estão disponíveis no site do Salão de Arte Contemporânea de Londrina e devem ser enviadas em PDF para o email contato@artecontemporanealondrina.com.br preenchidas e assinadas. Não há taxa de inscrição.

O tema da premiação está dentro de dois objetivos: a arte e a preservação do meio ambiente. Esta é a primeira vez que Londrina sedia um evento de arte contemporânea.

Segundo o produtor do evento, Marcos Costa, o prêmio está sendo divulgado em diversas prefeituras e universidades. Serão oferecidas premiações para os quatro primeiros colocados: 1º lugar receberá R$ 5 mil, 2º lugar R$ 2 mil, 3º lugar R$ 1 mil e 4º lugar menção honrosa.

Marcos Costa ainda falou sobre a diferença entre a arte contemporânea e as outras artes. "É diferente das artes tradicionais. Nas outras artes, você olha o quadro, a fotografia e sabe o que é. Na arte contemporânea, existe um conceito por trás, você procura argumentos, tem aspectos políticos", definiu.

As obras concorrentes ficarão expostas no Museu de Arte de Londrina, entre os dias 29 de outubro a 26 de novembro. O site do evento traz o regulamento e as outras informações para os interessados se inscreverem.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pasado y presente de Proa en el stand de arteBA 2011

Abril 29, 2011
Una muestra histórica, las más destacadas publicaciones del Fondo Editorial y un espacio destinado a los más chicos, con el espíritu del Centro Cultural Nómade. En el año del 20º aniversario de la feria, Proa -permanente expositor y partícipe de arteBA- se suma nuevamente al evento con una destacada presencia institucional en el stand L97, en la Rural de Palermo.

A lo largo de los años, Proa convocó a diversos artistas que intervinieron el espacio de la Fundación, en general destinado a operar como Sala de Prensa: Sergio Avello, Alejandro Puente, Graciela Hasper, Marina De Caro y Marta Cali singularizaron los sucesivos stands.

Recuperando esa tradición, y proyectando hacia el futuro, desde este miércoles y hasta el 23 de mayo, la Fundación recapitula sus años de trabajo y presenta un conjunto de publicaciones de su Fondo Editorial: títulos elegidos especialmente para el público de la Feria y que reflejan el dinamismo y la variedad de propuestas que Proa promueve desde 1996.
A su vez, el espacio recupera la historia y presenta la exhibición Las primeras miradas sobre La Boca, una notable selección fotográfica que permite recorrer el barrio a partir de las imágenes de los primeros fotógrafos que abordaron la zona, desde 1850 hasta 1945.

NOVO CURSO DE PEDAGOGIA NOTURNO DA ANHEMBI ESTRÉIA NA VILA OLÍMPIA

A Laureate -Universidade Anhembi Morumbi- ampliando seu leque de mais fronteiras para o aluno abre seu curso de PEDAGOGIA NOTURNO na VILA OLÍMPIA, no segundo semestre do corrente ano de 2011.
Profesores Mestres e Doutores, com salas amplas e Laboratórios para tecnologia aplicada a educação.
Vislumbre Curricular -INOVADOR -em Libras,Arte e Movimento, enfim, grade Curricular inovadora.
Nossos alunos estão no mercado atuando na área em diversas modalidades, seja, na escola ou em Multinacionais aqui, no Brasil, e no Exterior.
Procure a Universidade.

http://portal.anhembi.br/vestibular/cursos.html

terça-feira, 17 de maio de 2011

Encontro da Imagem com a Palavra




Mostra apresenta arte contemporânea relacionada a países que falam português







Idealizada por Oscar D´Ambrósio, a mostra Encontro da Imagem com a Palavra aborda a arte contemporânea vinculando a linguagem artística ao texto escrito. A seleção reúne autores de países de língua portuguesa e obras feitas por artistas que pensaram sobre os temas escritos e desenvolveram seus trabalhos.

A exposição, que está aberta à visitação até 11 de junho na Biblioteca Latino-Americana Victor Civita localizada no Memorial da América Latina, traz 27 artistas plásticos e 12 autores de diferentes nacionalidades.

No mês de maio, o Memorial homenageia os países de língua portuguesa, abrigando outra exposição, Arte Lusófona Contemporânea, em cartaz na Galeria Marta Traba. Durante o período de exposição das mostras, estão sendo realizadas algumas atividades paralelas, como bate-papo com artistas, palestras e oficinas. A programação completa pode ser conferida no site do local.

Foto: Divulgação/ Altina Felício

domingo, 15 de maio de 2011

El gran viaje por la historia del arte que presenta EL TIEMPO

Por: REDACCIÓN ELTIEMPO.COM | 10:02 p.m. | 14 de Mayo del 2011


La colección consta de 12 tomos de gran formato, tapa dura e impresiones a color.Foto: Juan Manuel Vargas / EL TIEMPO
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Álvaro Medina, historiador y crítico, habla de la colección 'Arte, La guía visual definitiva'.

"Cada persona percibe el mundo que lo rodea de distintas maneras. Los artistas, por ejemplo, lo hacen mediante una sensibilidad especial que les permite expresarse a través de creaciones visuales, como la pintura y la escultura", explica Álvaro Medina, historiador y crítico de arte.
Por eso, quienes accedan a la colección Arte, La guía visual definitiva, de EL TIEMPO, tendrán la oportunidad de apreciar dos mil obras de arte de más de 700 artistas, en 12 tomos a través del tiempo. En ellos se lleva a cabo un recorrido por la historia de la humanidad y por las creaciones artísticas del hombre.
La colección fue creada por la editorial británica Dorling Kindersley, que en 2010 se tradujo al español, y ofrece una guía práctica al lector, que destaca los artistas y las obras más importantes de cada período. Por ejemplo, en la época correspondiente al Postimpresionismo se encuentra el artista holandés Vincent Van Gogh, con nueve de sus obras más destacadas, una cronología con episodios relevantes de su vida y una explicación de su importancia para el mundo de las artes, una indagación acerca de la razón de ser de cada cuadro y detalles significativos de ciertas pinturas.
La colección comienza a circular con los tomos dedicados a las expresiones contemporáneas y finaliza con las primitivas, porque se concibió para funcionar como un periódico, en donde habitualmente las personas están más enteradas de lo que sucede en el presente gracias a los medios de comunicación.
"Así, al acercarse a lo que hoy está sucediendo artísticamente, surgen inquietudes que requieren remontarse a la historia para ir entendiendo los orígenes o las causas de un acontecimiento puntual o, en este caso, de una obra", sostiene Medina, vocero de la colección.
Acercamiento
Muchas de las imágenes hablan por sí mismas. De allí que el historiador y crítico de arte sugiera, para los que no son expertos conocedores, que tomen cada volumen con tiempo, lo miren con cuidado de solapa a solapa y, sin necesariamente iniciar a devorarse los textos, se dejen, primero, atrapar por las reproducciones de las obras.
Luego, cuando se remonten de nuevo a aquello que más les atrajo, pueden ampliar su experiencia y la comprensión de las imágenes, por medio de la lectura de los textos.
Calidad
La colección Arte, La guía visual definitiva fue hecha en el Reino Unido por el profesor Ian Chilvers y contó con la colaboración de muchos otros historiadores de arte que incluyeron artistas y obras de América Latina y, por supuesto, de Colombia. Ésta, señala Medina, es una de las principales virtudes de la colección.
A nivel técnico, el tipo de papel y la calidad de impresión ofrece colores muy fieles a los de las obras y fotografías detalladas que permiten una mejor apreciación.
Lo que la hace imperdible
La colección 'Arte, La guía visual definitiva' le permitirá al lector familiarizarse con el arte, hacer un recorrido por su historia así como definir gustos, uno de los aspectos más importantes para quienes se interesan por este mundo.
Cómo tenerla
Para suscriptores de EL TIEMPO, el precio de los 12 libros es de 139.000 pesos (gratis el envío). Informes en los teléfonos 353- 5339, en Bogotá, o la línea gratuita 01 8000- 111840.
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sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Grafitis" globales sobre tela




















"Sheila Hicks: 50 años", la muestra en el Instituto de Arte Contemporáneo de Filadelfia, presenta el trabajo de esta modernista de formación clásica: una artista global antes de que el término se pusiera de moda.

POR LESLIE CAMHI - The New York Times





FALDA. Trabajos en lana de Sheila Hicks. Fotografías de Bastiaan van den Berg/ Addison Aallery of American Art.
Etiquetado como:Sheila Hicks
Desde hace casi medio siglo, Sheila Hicks trabaja en la intersección de arte, diseño, artesanía y arquitectura. Su resistencia a que se la encasille en alguna de esas categorías podría contribuir a explicar por qué su trabajo, cuya escala va desde la miniatura a lo monumental, no ha concitado la atención del mundo del arte durante mucho tiempo.

Eso está cambiando. "Sheila Hicks: 50 años", que puede verse en el Instituto de Arte Contemporáneo de Filadelfia, presenta el trabajo de esta modernista de formación clásica -una artista global antes de que el término se pusiera de moda- que adoptó los textiles como medio principal y les dio una enorme expansión.

"No me interesa clasificar a Sheila como una artista contemporánea que se nos `pasó por alto’", dijo Jenelle Porter, que organizó la muestra de Filadelfia.

Hicks, explicó, trabaja con artesanos de todo el mundo y creó nuevas técnicas y materiales.

"Va mucho más allá que cualquier otro en el mundo del diseño, de la artesanía y del arte", afirmó Porter. "Hace cruces con gran comodidad".

Hicks, que tiene setenta y seis años y vive en París y Nueva York, nació en Hastings, Nebraska, en 1934. Sus tías abuelas le enseñaron a tejer, coser e hilar.

En la Facultad de Arte de Yale estudió con el alemán Josef Albers, el director del Departamento de Arte, que había llevado las ideas de la Bauhaus a New Haven, Connecticut, y con George Kubler, el influyente historiador del arte latinoamericano.

Una foto de momias peruanas que vio en la clase del Dr. Kubler despertó el interés de Hicks por los textiles.

Hicks viajó a Chile con una beca Fulbright y recorrió luego América Latina, donde absorbió la influencia de tejedores de Ecuador, Bolivia y Perú. Egresó de la carrera de Bellas Artes de la Universidad de Yale, tras lo cual volvió a México, donde expuso sus miniaturas, una serie de tejidos enmarcados, la mayor parte de los cuales no era más grande que una mano.

Algunos de sus tejidos ingresaron a la colección del Museum of Modern Art. Se casó con un apicultor mexicano alemán y tuvo una hija.

En 1959 había pasado una breve temporada en París, adonde volvió en 1964.

Su segundo marido, un artista chileno (con el que tuvo un hijo, el cineasta Cristóbal Zanartu), la introdujo en los círculos surrealistas y latinoamericanos de París. Su primer gran trabajo público fue un tapiz para una pared del restaurante del nuevo edificio de CBS de Eero Saarinen en Nueva York.

Con la invitación para exponer en la Bienal de Tapicería de Lausana en 1967, la carrera de Hicks dio un vuelco decisivo.

"Expuse algo que acababa de hacer en Chile. Era de lino y tenía grupos de largas cuerdas que colgaban desde el cielorraso", recordó Hicks.

Una especialista en tapices le dijo: `Señorita, me dijeron que expone un tapiz.’ Le contesté: `Sí, señora, aquí está.’ Ella replicó: `No veo un tapiz’".

"Se convirtió en un chiste habitual", declaró Hicks.

"¿Qué es un tapiz y qué no lo es? ¿Y qué debería descartarse antes de perder el control? Yo variaba entre técnicas muy diferentes de puntada, plegado, trenzado y duplicación".

Agregó: "Mi trabajo se asimilaba a una suerte de grafiti".

Pero se la empezó a conocer: desde sus tapices en bajorrelieve para la sede de la Fundación Ford en Manhattan (1966-1967), hasta sus trabajos colgantes cosidos a mano en seda blanca para una flota de 747 de Air France (1969-1977), los pedidos para la Universidad Rey Saud de Riak, Arabia Saudita (1982-1985) y para un centro cultural de Ciudad Fuji, Japón (1992-1993).

Al mismo tiempo, sus poéticas instalaciones temporarias -una montaña de unas cinco toneladas de ropa limpia de hospitales suizos, por ejemplo, o las cortinas flotantes de bandas usadas para atar el cordón umbilical de los recién nacidos) que expuso en una galería de Kioto en 1978exploran la constante presencia de la tela en cada fase de la experiencia humana, desde el nacimiento hasta la muerte.

El hecho de vivir en París ha alejado a Hicks del arte masivo estadounidense, lo cual también tiene sus ventajas.

"Ser una extraña proporciona una enorme libertad", dijo Hicks.

"Se es una hereje, y eso se convierte en una forma de vida".

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ESTANTE Roniwalter Jatobá e a literatura proletária

ESTANTE
Roniwalter Jatobá e a literatura proletária

Por Luiz Ruffato em 30/6/2009

Apresentação de Contos Antológicos de Roniwalter Jatobá, 176 pp., Editora Nova Alexandria, São Paulo, 2009; integrante da "Coleção Obras Antológicas", que reúne contos de Jorge Miguel Marinho, Silviano Santiago, Domingos Pellegrini e um volume poemas antológicos de Solano Trindade; lançamento em 1/7/2009 na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – Pinheiros), em São Paulo; intertítulos do OI

Comentando a obra de Oswaldo França Júnior, João Luiz Lafetá observou que o autor mineiro valorizava, em seus romances, o trabalho, "coisa rara numa literatura que quase sempre o desprezou e evitou representá-lo" [in "O romance atual" apud A dimensão da noite. São Paulo, Duas Cidades/Editora 34, pág. 251]. Curiosa questão o crítico paulista levantou. Se nos debruçarmos sobre a produção ficcional brasileira ao longo do tempo, poucas vezes vamos flagrar personagens exercendo algum tipo de atividade laborativa. Em geral, os escritores nacionais, bem-nascidos, satisfazem no próprio âmbito da classe média as suas necessidades de criação – nicho onde o trabalho nem sempre é bem visto. Quando extrapolam os seus horizontes, caem na tentação ou de idealizar o trabalhador, exibindo a exploração de que é vítima para combater politicamente sua opressão, ou de romantizar a figura do malandro ou do bandido, como pretenso contraponto rebelde às injustiças da sociedade, conforme emenda o próprio Lafetá.

Isso porque, talvez, a literatura de boa qualidade exija uma dose mínima de veracidade – e são escassos os autores brasileiros conhecedores das mazelas da classe trabalhadora. Roniwalter Jatobá, mineiro de Campanário, radicado em São Paulo desde 1970, é uma dessas exceções. Imigrante, foi motorista de caminhão, operário metalúrgico e gráfico, antes de se formar em jornalismo. A questão do trabalho ocupa o centro de suas preocupações, desde a estréia em 1976, com Sabor de Química, até o recente Paragens, de 2004, passando pela importantíssima antologia Trabalhadores do Brasil, de 1998, por ele organizada. Mas, vivência apenas não faz boa literatura. O que torna Jatobá um grande escritor é sua capacidade de transformar a matéria bruta da vida em Arte. Ou, como melhor traduz a crítica literária Cecília Almeida Salles: "o ato criador manipula a vida em uma permanente transformação poética para a construção da obra. A originalidade da construção encontra-se na unicidade da transformação: as combinações são singulares" [in Gesto inacabado. São Paulo, Fapesp/Annablume, 1998, pág. 89].

Fragmentos de uma narrativa

Jatobá praticamente instaura a literatura proletária brasileira – e sintomaticamente conta com escassos herdeiros. Antes, o trabalhador urbano pode ser entrevisto em um que outro romance – O cortiço, de Aluísio Azevedo, de 1890, Os corumbas, de Amando Fontes, de 1933, O moleque Ricardo, de José Lins do Rego, de 1935 – ou em um que outro conto – de autores como Mário de Andrade e Alcântara Machado. Contemporaneamente, alguns poucos se aventuraram no tema. Mas, sem dúvida, Jatobá é pioneiro ao alicerçar no operário a sua obra. Embora o Brasil tenha sido essencialmente rural até a década de 50, desde a virada do século XIX para o XX as cidades mais importantes contavam com estabelecimentos industriais – haja visto que a primeira greve geral foi convocado ainda em 1906, pelo à época forte movimento anarquista. Entretanto, apenas no final da década de 70 o proletariado ganhará espaço na literatura, não mais como símbolo idealizado, mas como personagem complexo e veraz.

Pelas páginas dos sete livros de Jatobá (três coletâneas de contos, três novelas e um romance), obsessivamente reescritas, desfila a brutal história recente do país, de industrialização a todo custo. A partir da década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek implementa o "desenvolvimentismo" – "cinqüenta anos em cinco" – inicia-se um fluxo migratório sem precedentes, na direção Norte-Sul, que irá se acirrar nas décadas de 60 e 70, e que só agora começa a se amainar. Milhões de pessoas empurradas, de uma hora para outra, dos confins do sertão para servir de mão-de-obra barata à indústria de construção e de transformação de São Paulo. Pressionados ora pela seca atávica do Nordeste, ora pela miséria ingente de Minas Gerais, ora pela falta de perspectivas nos outros estados, os migrantes trocavam, do dia para a noite, o espaço amplo pela exigüidade, a economia de subsistência pelo salário, o imaginário rural pelo urbano. São os frutos desse rompimento brusco que emergem da ficção de Jatobá.

Mas, aqui o que diferencia o autor de um historiador, um antropólogo ou um sociólogo: o escritor, demiurgicamente, insufla alma aos personagens, cinzela seus rostos, dá-lhes identidade, arranca-os do anonimato a que foram relegados. E essa construção se faz através do alinhavamento de um estilo próprio, reconhecível nas várias camadas das reescrituras a que submete seus livros. A inquietação formal de Jatobá, que de certa maneira reflete sua inquietude com as coisas do mundo, pode ser observada, por exemplo, na reapropriação que faz de suas histórias. Só a título de exemplo, a pequena novela "Paragens", seu mais recente título [Paragens reúne três novelas de Roniwalter Jatobá: "Pássaro selvagem", "Paragens" e "Tiziu" e foi publicado pela Boitempo Editorial, São Paulo, 2004. "Pássaro selvagem" foi editado originalmente em 1985 e "Tiziu" em 1994], é a reelaboração de um conto, "Via sacra", publicado originalmente em 1976 e que ainda aparece na terceira edição de Sabor de química [Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1991]. A comparação entre os dois textos dá-nos uma pálida idéia do rigoroso processo de criação de Jatobá, que não se satisfaz com a mera transposição do real para a ficção, mas que, ao tentar apreendê-lo, percebe a sua precariedade. O mesmo método pode ser reconhecido no conto "A mão esquerda", de 1978, que contém a semente da novela Tiziu, de 1994. Ou ainda em "Margem", que, dividido, inicialmente, em quatro partes, costurava a edição original de Ciriaco Martins e outras histórias, e que, a partir de Sabor de química, constrói-se em fragmentos de uma mesma narrativa [v. Ciriaco Martins e outras histórias. São Paulo, Alfa-Ômega, 1977].

Subúrbio industrial

E reescrever, para Jatobá, significa buscar uma expressão própria, capaz de traduzir a realidade que o incomoda. Fosse outro autor, talvez chafurdasse no preconceito – que transborda das páginas dos ficcionistas brasileiros – de retratar a miséria social utilizando-se de uma linguagem igualmente pobre, como se, agindo assim, aproximasse o leitor da realidade que pretende expor. Nos contos de Jatobá há uma perfeita simbiose entre fundo e forma – a história do proletariado se constrói sem reducionismo, sem afetação. [Rubem Mauro Machado, comentando Crônicas da vida operária, denuncia sua surpresa, ao afirmar que Jatobá "consegue uma simbiose tão perfeita entre a língua oral e a língua literária que o leitor menos avisado pode não se dar conta que ‘na verdade ninguém fala assim" (in "Roniwalter Jatobá: enfim, literatura proletária". "Suplemento da Tribuna" – Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 30/09 e 01/10/1978, pág. 6)] A um leitor mais atento deverá aflorar a força da narrativa construída em moldes bíblicos, onde a denúncia ou a lamentação não se encontra nunca dissociada da poesia. Porque Jatobá nos explicita que, por mais cinza a vida suburbana, todos nós, por sermos humanos, perseguimos, ao fim e ao cabo, a mesma coisa: a felicidade. E esta se encontra no horizonte do improvável.

Uma palavra ainda sobre a organização desse livro. Misturados, aqui encontram-se todos os contos de Crônicas da vida operária e todos os da segunda parte [da primeira parte constam histórias ambientadas no universo rural e preferia, para esta edição, concentrar a atenção no imaginário suburbano] da terceira edição de Sabor de química (que basicamente reúne as narrativas de Crônicas nordestinas/Sabor de química, de 1976 e Ciriaco Martins e outras histórias, de 1977), menos "Via sacra", que fecha o volume, bastante modificado, com o título de "Paragens". Da chegada do imigrante (mineiro?, nordestino?, pouco importa) ao subúrbio industrial de São Paulo, o peito explodindo em esperanças, a uma espécie de autoprestação-de-contas, quarenta anos depois, dentro de um trem de metrô, a história de um projeto fracassado – e se se frustra a expectativa pessoal, é a própria idéia de nação que naufraga.

Andy Warhol é pai eterno da pop arte - NovaE - Nova Consciência e Cibercultura

Andy Warhol é pai eterno da pop arte - NovaE - Nova Consciência e Cibercultura

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Abril pro Rock 2011 começa nesta sexta com tradicional noite do metal

A 19ª edição do Abril pro Rock começa nesta sexta-feira (15), com a tradicional noite do metal. O evento acontece no Chevrolet Hall, no Complexo de Salgadinho, em Olinda. A principal atração desta quinta é a banda americana The Misfits. Com mais de 30 anos de estrada, o baixista Jerry Only é o único que faz parte da formação original da banda. Os dois outros músicos, Dez Cadena (guitarra) e Robo (bateria), foram da Black Flag.

Outra atração é a novata Musica Diablo. O grupo de thrash metal foi criado no começo do ano passado e tem como vocalista o americano Derrick Green, da Sepultura, com músicos de algumas das importantes bandas de São Paulo, Andre NM (Nitrominds), André Curci (Threat).

PERNAMBUCANAS - Cangaço e Desalma são as bandas pernambucanas que marcam presença na noite do metal. Diferentemente da maioria das bandas do gênero, os dois grupos só compõem em português. Os grupos também compartilham outras semelhanças como não ter álbum ainda lançado, além de enveredarem pelo death metal, mas abrindo espaço para outras influências.

Confira a programação completa do festival:

15.04
20h
The Misfits (EUA)
D.R.I. (EUA)
Musica Diablo (SP)
Torture Squad (SP)
Violator (DF)
Desalma
Facada (CE)
Cangaço

16.04 – APR Club
23h
Boss in Drama (SP)
MiM (SP)
Voyeur (PE)

17.04
17h
The Skatalites (Jam)
Eddie (PE)
Arnaldo Antunes (SP)
Karina Buhr (PE)
Tulipa Ruiz (SP)
Chicha Libre (EUA)
Holger (SP)
Mamelungos (PE)
Feiticeiro Julião (PE)
17h Abertura dos Portões

20.04 - APR Club
O Bloco do Eu Sozinho (RJ)

29.04 – APR Club
Wander Wildner (RS) e Caravana do Delírio (PE)
Ave Sangria (PE) e Anjo Gabriel (PE)

30.04 – APR Club
Matanza (RJ)
Diablo Motor (PE)

08.04 – APR Club
Zé Cafofinho & as Correntes (PE)
Sacal (PB)

09.04 – APR Club
Cerebro Eletrônico (SP)
Volver (PE)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Filme turco quebra a sisudez da competição principal em Berlim

JULIA DÓCOLAS
Direto de Berlim
A disputa acirrada pelo Urso de Ouro no Festival de Berlim geralmente é marcada por filmes densos, sérios e polêmicos, que muitas vezes destoam do cinema convencional - e Hollywoodiano - que o grande público está acostumado a assistir. O longa Our Grand Despair quebra essa corrente de grandes reflexões e apresenta um filme simples, sobre a importância da amizade e companheirismo, como a equipe do filme apontou no encontro com a imprensa nesta quarta-feira (16).
O diretor turco Seyfi Teoman traz a história de dois grandes amigos da época do colégio, Ender (Ilker Askum) e Cetin (Fatih Al), que hoje estão na casa dos 30 e poucos anos e moram juntos. A chegada de Nihal (Gunes Sayin), irmã mais nova de um amigo dos dois, sacode a vida deles: ambos se apaixonam por ela. A história se passa na urbana Ankara e foge da característica de muitos filmes internacionais que enfatizam a cultura e tradições do país.
"O pessoal de Ankara é modesto, companheiro e tranquilo, ao mesmo tempo que a cidade é moderna e pode representar a Turquia de hoje. Sua arquitetura e modernidade é muito particular. O filme não poderia se passar em outro lugar", explicou Teoman.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mamá-araña: Louise Bourgeois en Buenos Aires

La gran diosa de la escultura, la madre de las madres de las formas, se presenta por primera vez de forma completa en la región, y lo hace en Buenos Aires. Se trata de la increíble escultora Louise Bourgeois y de “El retorno de lo reprimido”, la muestra que se expondrá en la Fundación Proa (Pedro de Mendoza 1929) a partir del sábado próximo y hasta julio.

Fruto de un esfuerzo de producción y de costo gigante (los 75 trabajos, algunos inmensos, vienen desde distintas partes del mundo), los amantes del arte, y en realidad todas las personas, deberíamos aprovechar y acercarnos hasta La Boca, a conocer el original mundo íntimo de Bourgeois. Porque se trata de una de las mayores artistas de toda la historia del arte y de una oportunidad nada común en estas tierras, ya que estas obras moran en Europa o Norteamérica.

El combo es imperdible: esculturas raras, grandes, emblemáticas + una artista fundamental y muy original del siglo XX= un viaje intergaláctico de saber y placer. Y una gran posibilidad de auto-conocimiento , como pasa cuando uno observa una obra de arte genuina.

Pero debo advertirle: antes de entrar a la exposición, prepárese. Porque los trabajos son densos, traumáticos, emotivos; no sólo por cómo están realizados sino porque tocan conflictos comunes a todos los seres humanos, como las relaciones entre padres e hijos (el Edipo del que nadie puede escapar).

Y tratan de sexo, pero en estado de angustia . Digamos que las obras de Bourgeois reflejan eso que todos reprimimos. Hacen conscientes los deseos inconscientes. Preservan sin pulir las grandes pulsiones que uno descarta pero que siempre subyacen, persisten, retornan; y aparecen en el momento menos pensado.

Le repito, ármese emocionalmente antes de entrar a esta apasionante aventura que es la obra de Bourgeois. Usted se dará cuenta cuando enfrente las obras, que la artista no podía ser alguien sencillo y prístino.

No era Heidi, no era Warhol, no era Minujín . Era, más bien, la Freud del arte; la Van Gogh de la escultura; la Kafka de la plástica contemporánea. Y, ¡oh, sorpresa! en pleno siglo XX, el genio escultórico de la psiquis hecha forma fue una mujer.

Debe enterarse también de esto: Bourgeois era hiper-sensible, frágil, depresiva. Torturada. Sufría de crisis nerviosas si no hacía sus esculturas. Sufría de impulsos de hostilidad, de auto-castigo. Era un gran “paquete” psíquico, una gran reserva de energías que canalizar por algún lado, para sobrevivir; que canalizar a través del arte.

“He estado en el infierno y he vuelto. Y les digo una cosa: fue fantástico”, comentaba la escultora en uno de sus textos (muchas veces ella misma se pensó más como escritora que como artista; de hecho, hasta escribió para Art Forum, la famosa revista de arte).

Quien fue su psicoanalista durante más de treinta años, Henry Lowenfeld (discípulo directo de Freud), pensaba que el principal problema de Bourgeois era su incapacidad para aceptar la propia agresión. “No olvido ni perdono, es el lema del que se alimenta mi obra”, escribía ella por entonces. Decía que para crear obras debía internarse en los “corredores de la memoria” y “transferir a una escena de hoy, emociones que tuve hace cuarenta años …” “Todos los días uno tiene que abandonar su pasado o aceptarlo; y entonces, si no puede aceptarlo, se hace escultor”, escribió alguna vez la escultora (ver recuadro).

Por eso no debe esperar ver en la muestra paletas felices ni temáticas livianas. Lo anuncian los trabajos y sus títulos: Maman (una araña gigantesca, de 10 metros de altura y 22 mil kilos, monumental oda a su madre hecha en bronce, hierro y mármol); Habitación roja (padres) , un símil de habitación a tamaño real que intenta mostrar todo aquello que ocurría en el dormitorio parental con adulterios y angustias sobrevolando la pareja; Arco de histeria, en bronce, de carácter erótico-seductor pero también evidencia de una torsión dolorosa; Jano florido , en bronce, un falo doble, de tamaño grande, partido, segmentado, que cuelga del techo; Destrucción del padre, escultura-instalación de los 70´s, montones de pedazos de falos naranja-rojizos, enfrentados entre sí como cielo y tierra; y en medio, una mesa con el padre destrozado). Sobre esta última obra, Eleanor Munro, quien estudió a la artista, escribió: “Está la mesa de una cena y se ve que pasan toda clase de cosas. El padre está fanfarroneando, contándole al público cautivo lo grande que es, la cantidad de cosas maravillosas que hizo, cuánta gente mala rebajó hoy. Pero esto sigue un día tras otro. En los niños crece un resentimiento. Un día al fin se enojan. Se masca la tragedia. El padre ha repetido la pieza una vez más. Los niños lo agarran y lo ponen sobre la mesa. Y se convierte en comida. Lo despiezan, lo desmembran. Se lo comen. ¡Es, como verás, un drama oral! Lo irritante era su continuo agravio verbal. Así que fue liquidado: tal como él había liquidado a sus hijos”. El curador de la muestra, Philip Larrat- Smith, habla de una “conmemoración del acto de destrucción recreándolo”.

Conflicto. Qué mejor palabra para definirla. Louise Bourgeois. Misteriosa, sabia, táctil. Golpea, roe, raya, corrompe, destruye los materiales, los hace nacer. Los ataca (“Cuando no ataco no me siento viva”). Necesitó hacer catarsis; la aliviaba. Necesitó sacar fuera de sí una complejidad tal que no le permitía siquiera dormir. Pero sí amar. En su vida, a su manera, fue madre y compañera, esposa.

Uno se podría preguntar, ¿pero cómo sobrevivir a esto, a una angustia tan inmensa que todo lo inunda ….? ¿Y qué la ayudó más a Bourgeois, la escultura o el amor? Las respuestas, en las obras.

domingo, 13 de março de 2011

Conto publicado no livro Felicidade Clandestina, Ed. Rocco

Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartasfeiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

E as máscaras? Eu tinha medo, mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma de minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu apelo mudo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à idéia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos
nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho, que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos, já lisos, de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

Conto publicado no livro Felicidade Clandestina, Ed. Rocco

quarta-feira, 9 de março de 2011

Poesia e romantismo

do Jornal do Comércio-Recife PE em 09.03.2011


Para manter a tradição da festa, blocos reuniram gente de todas as idades e encheram de lirismo foliões que estiveram no fim de tarde e noite de segunda no Bairro do Recife

E como manda a tradição, a Segunda-Feira de Carnaval é o dia de transformar o Bairro do Recife na passarela dos blocos líricos. Este ano, não foi diferente. Não teve chuva que atrapalhasse a festa. O que se viu nas ruas do Centro foi um encontro de todas as idades. Gente que só queria cantar e seguir atrás da agremiação preferida.
Nos versos decorados pelos antigos foliões, lirismo, romantismo e muita poesia. “O melhor do Carnaval de Pernambuco é seguir atrás de uma orquestra de pau e corda. Quando acaba o desfile de uma, já sigo atrás de outra agremiação. Fico até o último acorde. Mesmo com essa chuva toda estamos aqui”, avisava o turista carioca Frederico de Araújo.

O desfile teve início às 16h. Entre outros, apresentaram-se Eu Quero Mais, O Bonde, Bloco das Flores, Confete e Serpentina, Blocos das Ilusões e Batutas de São José.

“A gente faz isso por amor à tradição. Não temos nenhuma ajuda do poder público e estamos resistindo ao abandono. A tradição é o nosso combustível. A chuva sempre prejudica o espetáculo. Mas vamos em frente”, disse José Marcolino da Silva de Lima, 45 anos, um dos integrantes do Batutas.

No palco do Marco Zero, cada agremiação tinha direito a 10 minutos para fazer a exibição. Houve também desfile na Praça do Arsenal.

O fim de tarde na segunda-feira, no Bairro do Recife, também foi marcado por muita confusão e correria. Vários furtos foram registrados pela Polícia Militar. Até as 19h, 15 adolescentes tinham sido apreendidos e liberados após serem revistados. À tarde, um princípio de incêndio foi registrado no palco do Marco Zero. O problema foi contornado rapidamente. Não houve feridos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Morre o médico do corpo e do pensamento humano:Moacir Scliar



"Não preciso de Silêncios"assim falou Scliar.O poeta clínico da vida, debruçado sobre a literatura,encantou-se na morte.Deixou-nos, deixando seu pensamento, sua obra, farta de humanismo. Aparentemente em polos opostos- medicina e literatura, as duas não se contradizem em sua obra, ao contrário, se tecem juntas e se complementam como ajuste e compreensão do homem e o mundo.O senhor da gentileza, deixa-nos um grande legado, suas obras , sua poesia - a das dores do homem, expostas em sua trama literária. Trouxe-nos as dores e as histórias do povo, respeitou a oralidade e tomou-a para bordar sua literatura.Seus prêmios foras poucos, três Jabutis, mas ainda foram pouco para a dimensão de sua obra.Um dos poucos escritores brasileiros conhecidos mundialmente, citado pela critica americana como um dos cem maiores escritores e que trabalha com a temática judaica.Seus contos lembram Kafka.Seu passeio literário passa pelo romance, contos ensaio, colunista.Sobe mais uma folha humana ascende ao espaço e aO HUMUS da terra.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

El Trópico pierde tópicos


La Juan March monta la primera retrospectiva sobre la abstracción geométrica latinoamericana, con 300 obras y 70 artistas.

PEIO H. RIAÑO MADRID 06/02/2011 08:00 Actualizado: 06/02/2011 10:57


Joaquín Torres-García, Estructura en blanco y negro', 1938.
Hace casi 80 años, un barco llevó desde Cádiz a Montevideo durante 16 días a un artista frustrado. Era el viaje que congelaría en poco más de una década las ciudades más próximas a la franja del Atlántico, aquellas más permeables al intercambio con la capital de la cultura, París. A bordo marchaba Joaquín Torres-García, que regresaba a su ciudad natal, tras casi diez años de periplo europeo, desconsolado por su experiencia madrileña, donde nadie le había dado una oportunidad, tal y como escribe a su compañero Benjamín Palencia, días antes de embarcar con el resto de su familia.

Así llegaba, henchido de orgullo, listo para encender el motor de la revolución plástica que devoraría a la tradición naturalista latinoamericana. A los pocos meses, funda la Asociación de Arte Constructivo y la edición de su revista Círculo y cuadrado, en cuyo primer número cuenta el motivo que le había llevado a entregarse al orden geométrico sobre el lienzo: según el pintor, a finales de 1930 visita una exposición de Dalí en una galería francesa y lo que ve le desagrada tanto, comenta a Theo van Doesburg, que siente la necesidad de hacer algo opuesto.

América fría' se inaugura el viernes en la Fundación Juan March

Ha dejado de creer en el arte imitativo naturalista. No deja pasar más tiempo y en el tercer número de la revista se confiesa en la portada: "El gran paso dado modernamente por el arte plástico, consiste en esto: en que la forma, aún pudiendo tener su origen en la realidad, ya no quiere ser representativa, sino forma en sí y color, con toda independencia".

A simple vista asistimos a la irrupción de la gélida geometría, la tiranía de una pintura que empieza y acaba en ella misma. Pero no puede olvidar de dónde es y, a renglón seguido, aclara en su pequeño manifiesto que la forma puede tener "honda expresión humana". El propio Torres-García llamaba a la universalidad de sus obras sin olvidar cuáles eran sus orígenes culturales. Así que la frialdad geométrica alberga algo de calor. Como esas dos obras suyas que reciben en la primera sala de la Fundación Juan March, de Madrid, que el próximo viernes inaugurará la exposición América Fría. La abstracción geométrica en Latinoamérica (1934-1973), clave para la recuperación de un imaginario ignorado en este país.

Tanto el director de exposiciones de la Juan March, Manuel Fontán, como el comisario invitado, Osbel Suárez, se adelantan a subrayar en la visita al montaje para este periódico, que se trata de una exposición única por varias razones. En primer lugar, por ser la primera panorámica en tratar esas corrientes. Y dos, el trabajo completo y riguroso al que se ha llegado gracias a la colaboración de colecciones privadas que nunca habían prestado obra de estos pintores: la colección José María Lafuente, la de Ella Fontanals-Cisneros y Patricia Phelps de Cisneros. Además, a los dos Torres-García a los que nos referimos, son uno del Pompidou y otro del MOMA (en la imagen principal de este artículo), que tal y como dice el comisario, "no es nada fácil que presten estas obras". Ha prestado también el Museo Reina Sofía cerca de 20 piezas de primer nivel.

Su título quiere alejarse del color local y acercarse a las utopías modernas

El mercado
Precisamente, era el director de esta institución, Manuel Borja-Villel, el que reconocía a Público que ya tiene en marcha la recuperación de esta etapa tan desconocida como importante, con una exposición que se pondrá en marcha en la próxima temporada a más tardar, así como la siguiente revisión de la colección del Reina Sofía, en la que incluirá una notable presencia del arte latinoamericano, uno de sus caballos de batalla desde que llegó a la dirección del centro.

La recuperación del arte latinoamericano también le interesa al mercado, que desde hace décadas ha encontrado a sus coleccionistas europeos en las galerías de Londres y París, antes que en las de Madrid o Barcelona. Por eso, en el nuevo ARCO que ha diseñado Carlos Urroz para la edición número 30 de la feria de arte contemporáneo, que arranca el próximo miércoles 16, se incluye un nuevo apartado para reforzar este aspecto tan descuidado en los últimos años: Solo Projects: Focus Latinoamerica, que contará con un programa de artistas y galeristas elaborado por tres comisarias de América Latina. Además, esta América fría de Juan March formará parte de los recorridos recomendados por la feria.

Es una muestra clave para recuperar un imaginario ignorado en España

Extremos y estereotipos
Todas y cada una de estas visiones tratarán de menguar el poder del estereotipo que ha impedido ver más allá de lo irreal del continente sin descubrir. Como asegura Osbel Suárez, el título de América Fría desmonta la identificación con la temperatura extrema de la espontaneidad y lo nativo, el trópico y el Caribe. Las casi 300 obras seleccionadas de los 70 artistas señalan una América "cuya temperatura fue la de la objetividad, constructiva, esencial y geométrica". Una América más cercana a las utopías modernas que al color local. Una América propia y exclusiva de las ciudades.

En ellas estaban tratando de romper con la pintura del mundo natural, del cuadro como ventana de la realidad, los bonaerenses del grupo Madí, el perceptismo y el invencionismo. Y sobre todos ellos la figura de Tomás Maldonado, que aceptó al pie de la letra los dogmas del diseñador suizo Max Bill. Maldonado inició la madurez del arte concreto, es decir, un arte cuyos elementos no se presentan como el resultado de una abstracción de un modelo. "El arte concreto fue la forma más extrema del arte no figurativo, alejándose de artistas como Mondrian, Malevich o Kandinsky", asegura el crítico Gabriel Pérez-Barreiro en el catálogo. Porque para estos, la abstracción era una representación metafórica o incluso alegórica. El Manifiesto Concreto de 1930 ya deja claro que la pintura ha de construirse a partir de planos y colores. Nada más.

El Pompidou y el MOMA han prestado dos piezas para la exposición

Sin embargo, para los artistas argentinos de los años cuarenta, su lenguaje objetivo era algo ligado a su visión política. Simpatizantes de la extrema izquierda, declararon su intención de despojar al arte de todo vestigio de ilusionismo, para convertirlo en un instrumento eficaz en la lucha de clases. El arte dejaba de ser el instrumento al servicio de la clase dominante. Curiosamente, el arte concreto europeo, como el de Bill, exploró las formas menos políticas e ideológicas y más sensuales. El mundo al revés.

Sin coordenadas válidas
En la exposición, ni más temprano o europeo equivale a origen, ni posterior o latinoamericano a copia. Ni América Latina está demasiado atrasada como para participar plenamente de las corrientes artísticas que van más allá del folclore o el realismo mágico, como prueban en Venezuela Alejandro Otero, Jesús Rafael Soto y Carlos Cruz-Diez, quienes se decantan por lo abstracto, una vez en París. En Cuba, menos conocida si cabe que el resto de las corrientes, se desarrolla en torno a Sandu Darie y a las mujeres Loló Soldevilla y a la nonagenaria Carmen Herrera.

El frío se extendió, sin perder nunca el sentido del humor en la eliminación del fondo y del marco, durante cuarenta años, hasta 1973. Desde finales de los setenta empiezan a asomar la cabeza otras prácticas como la revelación del subconsciente contra el análisis frío, "el simbolismo y la magia contra la realidad, la metafísica contra la experiencia", como escribió el argentino Kosice. "Después de esta exposición nadie podrá negar el acento propio de estos artistas", remata el comisario ante una obra de Maldonado.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

São simples expressões



Hoje em dia, a arte nacional continua mantendo esse espírito mágico e marca registrada que fazem com que os grandes museus e galerias de arte do mundo exibam suas obras enchendo de orgulho os artistas argentinos.

As artes plásticas são simples expressões de uma idéia pela mera vontade de seu autor. A Argentina, em seus dois séculos de história, mostrou sua grande qualidade na arte mundial. Representada por Antonio Berni, Juan Carlos Castagnino, Raúl Soldi, Emilio Pettoruti e Benito Quinquela Martín, entre outros, soube conquistar respeito e reconhecimento no mundo inteiro.

Hoje em dia, a arte nacional continua mantendo esse espírito mágico e marca registrada que fazem com que os grandes museus e galerias de arte do mundo exibam suas obras enchendo de orgulho os artistas argentinos. Guillermo Kuitca, por mencionar um caso, foi homenageado pelo curador da Bienal de Veneza 2007 e sua obra já é patrimônio permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. A arte plástica argentina pode ser vista em seu conjunto exibida em mais de 150 museus e galerias.

Artes plásticas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Documentário indicado ao Oscar é 70% brasileiro, diz Meirelles

CLIQUE NO TÍTULO E LEIA MAIS NO ORIGINAL
Cineasta comenta a polêmica de "Lixo Extraordinário" e brinca com divisão da estatueta entre britânicos e brasileiros

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O cinema falado de Bibiu está de volta

Publicado em 25.01.2011

POR JC RECIFE PE
Ator carioca João Ricardo Oliveira interpreta contador de histórias de Roliúde, de Homero Fonseca. Festival já foi visto por 10 mil pessoas

Eugênia Bezerra
ebezerra@jc.com.br

As narrativas de clássicos do cinema, como E o vento levou... e Casablanca, ganham um toque nordestino no espetáculo Roliúde. João Ricardo Oliveira interpreta Bibiu, que narra filmes nas feiras do interior. A peça foi bem recebida na abertura do 17º Janeiro de Grandes Espetáculo. Hoje, ela volta a ser apresentada no Teatro Barreto Júnior, às 21h. O ingresso para estas e outras peças do dia custa R$ 10.

O ator carioca também é o diretor do espetáculo e fez a adaptação do texto de Homero Fonseca. Ele consegue prender a atenção do público durante mais de uma hora, fazendo as pessoas imaginarem os roteiros interpretados. O protagonista tem um jeito bem próprio de contar as histórias, com expressões populares, considerações sobre o enredo ou personagens e até alguns acréscimos. Outro ponto da peça é que, enquanto os filmes são narrados, a trajetória pessoal daquele contador de história é expressada.

Na apresentação anterior, o ator teve que lidar com flashes insistentes e celulares tocando – mesmo assim, se saiu bem. Mas é válido dizer que estas interrupções não têm sido uma constante nos espetáculos. Ainda sobre a plateia, os produtores do festival contam que esta é a mais numerosa em todos os anos. Paulo de Castro afirmou que até agora foram contabilizadas quase dez mil pessoas (incluindo as apresentações na rua) e que a meta é chegar a 18 mil pessoas.

Hoje há outras opções no festival. A obra do poeta e dramaturgo Federico García Lorca é levada ao palco com Um rito de mães, rosas e sangue. O diretor Cláudio Lira, também responsável pela dramaturgia, inspirou-se nas três tragédias rurais do espanhol: Bodas de sangue, Yerma e A casa de Bernarda Alba. Além destes textos, histórias reais estão na construção do espetáculo. O diretor e a fotógrafa e videasta Tuca Siqueira fizeram uma pesquisa em que ouviram histórias de mulheres da comunidade do Pilar. A apresentação acontece às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho.

Também há a palestra Hécuba no século 21: os desafios da tragédia grega, com Cláudio Medeiros. Ele é Doutor em Teatro pela Universidade da Califórnia e professor do Departamento de Teatro da Universidade Middlebury College. O evento é gratuito e começa às 15h, no Centro Cultural Correios.

Continuam as apresentações de Cabaré das donzelas inocentes (às 19h, no Teatro Armazém) e O animal agonizante (que se despede do Teatro Apolo, às 19h). E na programação paralela do evento, o Coletivo Grão Comum reapresenta o monólogos Mucurana – de mundo afora e história adentro, com Asaías Lira. A apresentação começa às 22h, no Espaço Muda.

» Centro Cultural Correios – Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife. Espaço Muda – Rua do Lima, 280, Santo Amaro. Teatro Apolo – Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Teatro Armazém – Av. Alfredo Lisboa, Bairro do Recife. Teatro Barreto Júnior – Rua Estudante Jeremias Bastos, s/nº, Pina.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ministra da Cultura dá sinais de guerra ao livre conhecimento - NovaE - Nova Consciência e Cibercultura

Ministra da Cultura dá sinais de guerra ao livre conhecimento - NovaE - Nova Consciência e Cibercultura

Editora é acusada de plagiar traduções de Monteiro Lobato

Ministério Público Federal investiga obras lançadas pela Martin Claret

Guss de Lucca, iG São Paulo | 22/01/2011 10:28




O intelectual brasileiro Monteiro Lobato

Além de autor de romances consagrados, o escritor Monteiro Lobato, criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo, também se dedicou a traduções de obras estrangeiras para o português, entre elas “O Livro da Jângal”, de Rudyard Kipling, e “O Lobo do Mar”, de Jack London.

Essas duas obras foram lançadas no Brasil pela editora Martin Claret, com traduções atribuídas a Alex Marins e Pietro Nassetti. O Ministério Público Federal investiga denúncia de que ambas seriam, na verdade, de Lobato.

"'O Livro da Jângal' da Martin Claret é idêntico ao do Monteiro Lobato, enquanto 'O Lobo do Mar' tem leves mudanças", explica a autora da denúncia, a tradutora Denise Bottmann. "Mandei a petição e diversas fotocópias para várias livrarias, pedindo que tirassem as publicações de circulação, o que não ocorreu. A questão principal é o desrespeito ao leitor, que mal sabe que está lendo Monteiro Lobato".

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Argentina e os Livros e a Feira de Paris

Argentina sempre a frente na questão de Literatura e Produção Editorial.Estive agora, recentemente, e a cidade é plena de livrarias,desde o centro aos bairros , distritos, como S.Isidro, Tigre, etc.Ela nos dá um banho de cultura e de consumo em Cultura Literária.El Ateneo e a Cuspid tornaram-se famosas pelo volume, mas existem centenas, especializadas por todas as partes da cidade.Paulovas

POR MARÍA PAULA BANDERA, ESPECIAL PARA CLARIN



OH LA LA. LA LIBRERÍA DEL MUSEO DE ARTE MODERNO DE PARIS, EN 2010. UNA CIUDAD CON INTENSA VIDA CULTURAL.
Etiquetado como:CulturaSalón del Libro de París
En 2011, las letras argentinas seguirán recorriendo las ferias literarias del mundo: Buenos Aires será la ciudad invitada al Salón del Libro de París, que se celebrará del 18 al 21 de marzo.

La ciudad aprovechará la ocasión para presentar el cronograma de actividades de Buenos Aires Capital Mundial del Libro 2011, título que ostentará desde el 23 de abril de este año.

Esta es la primera vez que el Salón del Libro –que tiene unos 190.000 visitantes, de los cuales 33.800 son profesionales del libro– contará con una ciudad invitada. El ex agregado cultural de la embajada de Francia y actual director del departamento de Estrategia en el Instituto Francés, Jean-François Guéganno, explica la elección: “Buscábamos una gran capital literaria, con una marcada tradición de autores famosos y a Buenos Aires nos une una relación histórica”.

En el Salón, la ciudad tendrá un stand de 105 metros cuadrados, que tomará la atmósfera de los bares de Buenos Aires, con mesas para encontrarse y un pequeño auditorio. Buenos Aires pagó 132.000 euros por un combo que incluye ese stand, más el programa cultural, más diez pasajes y cuatro días de estadía para los escritores que participen de él. En total, el ministro de Cultura porteño Hernán Lombardi calcula gastar “no más de 150.000 euros”.

Además, el Ministerio de Cultura porteño hará una edición francesa de la antología de escritores que llevó a la Feria de Frankfurt el año pasado. Y también traducirá al francés Palabra Viva , una recopilación de textos y biografías de escritores desaparecidos durante la dictadura militar que editó la Sociedad de Escritoras y Escritores de la Argentina (SEA).

La traducción es clave. Guéganno considera “infructuoso invitar a un autor que no está traducido, porque si el lector no puede leer sus libros en el idioma que le es propio, el interés se pierde”.

La revista Ñ también estará presente, con una versión en francés de la antología de 80 páginas que llevó a Frankfurt en inglés y en alemán y que recopilaba notas y entrevistas publicadas en los últimos años.

¿La feria de París es parecida a la de Frankfurt? Según Lombardi, “a diferencia de Frankfurt, en Francia ya hay mucho material traducido y editado. Es un mercado más próximo a nosotros culturalmente”.

Para Guéganno la afluencia de traducciones es producto “de haber apoyado durante mucho tiempo la traducción de escritores franceses en la Argentina y de escritores argentinos en Francia”.

En esta edición, los países nórdicos serán los invitados de honor al Salón del Libro. Cuenta Lombardi que “como los finlandeses son adictos al tango, aceptaron nuestra propuesta de hacer una milonga de tango porteño y tango finlandés a modo de apertura”. La dirección será de Gustavo Mozzi, director del Festival de Tango de Buenos Aires.

Pero el espíritu porteño se extenderá más allá de la feria: en las bibliotecas populares de Paris y en las librerías del Este de la ciudad se desarrollará un ciclo de presentaciones sobre la literatura argentina, sus libros y sus autores.

El romance franco argentino seguirá durante todo 2011: en el Salón se dará inicio al Tandem París Buenos Aires, un programa que incluirá teatro, danzas, música, literatura y arte, entre otros y que tendrá dos etapas: París en Buenos Aires, de abril a junio, y Buenos Aires en París, de septiembre a noviembre. Los Festivales porteños que se celebren en el período “París en Buenos Aires” –como el de Cine Independiente y Ciudad Emergente– tendrán a la ciudad gala como invitada.



Los escritores invitados

Lombardi es directo al decir quién eligió a los escritores invitados: “Lo proponen Culturesfrance –el Instituto francés para el intercambio internacional–, las librerías de París y nosotros”.

El ministro quiere llevar dramaturgos, para fortalecer el teatro porteño en París. Da casi por seguros a Romina Paula (que todavía no confirmó) y a Mariano Pensotti.

Entre los autores confirmados están Quino, Pablo De Santis, Alan Pauls, Juan José Sebreli, Oliverio Coelho y Martín Kohan. También irán María Kodama y Graciela Aráoz, por la SEA.

Lombardi calcula que saldrán al menos diez autores desde acá e invitará a otros diez que vivan en Europa.

Pastoril com narração