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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Virgolino, o cangaceiro das flores





Marcando o início das homenagens pelos 80 anos de nascimento do pintor pernambucano Wellington Virgolino de Souza, morto em 1988, foi lançada, na Livraria Saraiva, o lançamento da publicação “Virgolino, o Cangaceiro das Flores”, do escritor, gravador e desenhista Wilton de Souza.

O livro foi lançado no Espaço Cultural Manoel Bandeira, da Livraria Saraiva Mega Store do Shopping Center Recife. Em cerca de 150 páginas, o autor percorre a trajetória artística e pessoal de Wellington Virgolino, que viveu entre 1929 e 1988.

Fruto de um ensaio escrito por Wilton de Souza, “O Cangaceiro das Flores” foi premiado pelo 45° Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Com prefácio do pintor e escritor premiado Marcos Cordeiro, a publicação ganha edição da pernambucana Grupo Paés.

Para escrever “O Cangaceiro das Flores”, Wilton de Souza pesquisou durante seis meses após a morte de Virgolino. No material reunido, há ainda escritos deixados pelo próprio artista; análises e comentários feitos sobre seu trabalho por escritores, poetas e críticos de arte como Walmir Ayala, Gilberto Freyre, Frederico Morais, Jaime Torban, Jacob Klintowitz, Ladjane Bandeira, João Câmara, Celso Marconi, Hermilo Borba Filho, entre outros; além do registro da memória do próprio Wilton de Souza, que vivenciou intensamente com o irmão o universo pessoal e o artístico. A mistura entre as “memórias” resulta numa narrativa em tom autobiográfico.

ARTISTA
Wellington Virgolino de Souza ou W. Virgolino como assina suas telas, nasceu no Recife, no dia 19 de setembro de 1929, no bairro de Casa Amarela. Aventurou-se como desenhista, gravador e escultor. Mas foi na pintura desenvolveu e amadureceu sua arte.

Autodidata e observador voraz do cotidiano, Welington Virgolino ficou conhecido pela pintura de dimensões estilizadas, apresentando certas deformações nos corpos das figuras humanas e dos elementos que compunham a tela.

Auto denominado de “modernista/figurativo”, retratava gente do povo, operários de construção e as expressões do sentimento de cada personagem; mostrando as frustrações e os sofrimentos da vida precária do trabalhador brasileiro, eternizado em personagens como “Os calceteiros”, “Calungas de Caminhão” e “Operários”. Assim como não deixou de registrar as invenções e reinvenções da infância, ainda com ênfase em seus questionamentos sociais, através de suas crianças.
by O Globo Leia Mais lá http://bit.ly/82P0sO

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